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Hong Kong imporá restrições de distanciamento social mais duras até o momento

Placeholder - loading - Passageiros usam máscaras de proteção em trem de Hong Kong 13/07/2020 REUTERS/Tyrone Siu
Passageiros usam máscaras de proteção em trem de Hong Kong 13/07/2020 REUTERS/Tyrone Siu

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HONG KONG (Reuters) - Hong Kong imporá novas medidas de distanciamento social rigorosas a partir da meia-noite desta terça-feira, as mais duras adotadas no pólo financeiro asiático desde o surgimento do coronavírus, e as autoridades alertam que o risco de um surto de larga escala é extremamente alto.

A cidade sob controle chinês registrou 48 casos novos de coronavírus nesta terça-feira, incluindo 40 que foram transmitidos localmente, disseram autoridades de saúde. Desde o final de janeiro, Hong Kong já registrou mais de 1.500 casos e oito mortes.

'Metade dos casos relatados hoje são de fontes desconhecidas. É muito preocupante, porque os casos podem se espalhar facilmente na comunidade', disse o doutor Chuang Shuk-kwan, uma autoridade de saúde de alto escalão.

As novas medidas de distanciamento social tornam o uso de máscaras obrigatório para pessoas que utilizarem o transporte público, e os restaurantes não oferecerão mais serviços no local, mas somente entregas após as 18h.

Ambas são regras novas que não foram implantadas durante a primeira e a segunda ondas de coronavírus mais cedo neste ano. Se uma pessoa não usar máscara no transporte público, enfrentará uma multa equivalente a 645 dólares.

Na segunda-feira, a executiva-chefe de Hong Kong, Carrie Lam, disse que o governo limitará as reuniões a 50 pessoas – medida vista pela última vez durante a segunda onda de março.

Doze tipos de estabelecimentos, incluindo academias de ginástica e locais de entretenimento, devem fechar por uma semana.

O governo disse estar muito preocupado com o número alto de casos importados, e planeja impor medidas adicionais a viajantes de locais de alto risco, como a apresentação de resultados negativos de exames na chegada.

Lam disse que as medidas resultam de um cabo de guerra de três pontas --as considerações a respeito da saúde pública, o impacto econômico e a aceitação social-- e que a cidade pode ter que conviver com o vírus durante um período de tempo.

Antes das novas medidas, alguns supermercados impuseram restrições a itens como arroz, máscaras e papel higiênico, noticiou a mídia local. Em fevereiro, moradores em pânico esvaziaram as prateleiras de grandes supermercados de toda a cidade em meio à escalada do medo do coronavírus.

Mais de 13,02 milhões de pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo e 569.336 já morreram, de acordo com uma contagem da Reuters.

(Por Donny Kwok e Twinnie Siu)

Escrito por Reuters

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