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Houthis do Iêmen atingem navio graneleiro dos EUA; não há relatos de feridos

Placeholder - loading - Desfile militar em Sanaa, Iêmen, de recém-recrutados a serem enviados para lutar em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza 02/12/2023 REUTERS/Khaled Abdullah
Desfile militar em Sanaa, Iêmen, de recém-recrutados a serem enviados para lutar em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza 02/12/2023 REUTERS/Khaled Abdullah

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Por Ahmed Elimam e Tala Ramadan

DUBAI (Reuters) - Forças Houthi no Iêmen atacaram o navio graneleiro Gibraltar Eagle, de propriedade e operado pelos Estados Unidos, com um míssil balístico antinavio, disse o Comando Central dos EUA nesta segunda-feira, embora não tenha havido relatos de feridos ou danos significativos.

A operadora do navio, Eagle Bulk Shipping, com sede nos EUA, disse que ele foi atingido por um 'projétil não identificado' enquanto navegava a 160 quilômetros do Golfo de Aden e sofreu danos limitados no porão de carga. Nenhum marinheiro ficou ferido.

'Como resultado do impacto, o navio sofreu danos limitados em um porão de carga, mas está estável e está saindo da área', disse a Eagle Bulk em comunicado, acrescentando que transportava uma carga de produtos siderúrgicos.

Apoiados pelo Irã, os Houthis, que controlam a maior parte da costa do Mar Vermelho do Iêmen, têm atacado navios comerciais na área que dizem estar ligados a Israel ou com destino a portos israelenses, em ação que afirmam ter como objetivo apoiar os palestinos na guerra em Gaza.

As forças dos EUA e do Reino Unido responderam na semana passada com dezenas de ataques aéreos e marítimos contra alvos Houthi no Iêmen.

No início do dia, a empresa britânica de segurança marítima Ambrey disse que um graneleiro de bandeira das Ilhas Marshall e de propriedade dos EUA teria sido atingido por um míssil enquanto transitava perto do porto de Aden, no Iêmen.

O navio foi avaliado como não sendo afiliado a Israel, de acordo com a Ambrey, considerando que o ataque tinha como alvo os interesses dos EUA em resposta aos recentes ataques às posições militares Houthi.

O último ataque sugere que, apesar da reação dos EUA, os Houthis parecem implacáveis.

Mais tarde nesta segunda-feira, uma explosão foi ouvida perto do aeroporto de Hodeidah, no Iêmen, relataram moradores. Hodeidah fica a alguma distância de Aden, no entanto, e não ficou imediatamente claro o que causou a explosão.

Os Houthis, que controlam a capital Sanaa e grande parte do oeste e norte do Iêmen, prometeram continuar as investidas no Mar Vermelho desde os ataques dos EUA e do Reino Unido.

O líder do grupo, Abdel-Malek al-Houthi, disse na quinta-feira em discurso transmitido pela tv que qualquer ataque dos EUA ao Iêmen não passaria sem resposta.

O Exército dos EUA disse no domingo que um caça norte-americano derrubou um míssil de cruzeiro antinavio disparado pelos Houthis contra o USS Laboon, no sul do Mar Vermelho.

(Reportagem de Ahmed Elimam e Tala Ramadan, em Dubai, Jonathan Saul, em Londres, Mohammed Ghobari, em Aden)

Escrito por Reuters

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