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Ibovespa recua após série de altas e pressionado por exterior desfavorável

Ibovespa recua após série de altas e pressionado por exterior desfavorável

Reuters

04/11/2025

Placeholder - loading - Painel eletrônico mostra variações de índices na B3, em São Paulo 10/07/2025 REUTERS/Alexandre Meneghini
Painel eletrônico mostra variações de índices na B3, em São Paulo 10/07/2025 REUTERS/Alexandre Meneghini

Atualizada em  04/11/2025

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa tinha uma queda discreta nesta terça-feira, com ajustes após sequência de nove altas, enquanto agentes financeiros também repercutiam resultados corporativos, entre eles os números de Embraer e BB Seguridade, antes de uma bateria de balanços no final do dia, incluindo Itaú Unibanco.

Por volta de 10h40, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 0,21%, a 150.134,72 pontos, após ter renovado recorde na véspera, quando ultrapassou os 150 mil pontos pela primeira vez. O volume financeiro no pregão desta terça-feira somava R$1,59 bilhão.

No exterior, os futuros acionários norte-americanos recuavam, com investidores questionando os valuations elevados do setor de tecnologia depois que executivos de bancos de Wall Street alertaram para uma correção negativa no mercado de ações. Na Europa, também prevalecia o sinal negativo.

'Após novo recorde e a nona valorização seguida, é bem provável que a conjuntura externa desencadeie um movimento de realização de lucros entre as ações que compõem o Ibovespa', avaliou a equipe da Ágora Investimentos, em relatório enviado a clientes mais cedo nesta terça-feira.

A equipe da Ágora também destacou que, no campo fiscal, aprovação pela Câmara dos Deputados na véspera de projeto que exclui até R$3 bilhões em gastos de defesa de resultado primário e do limite de despesas do Poder Executivo em 2025, 'elevando as incertezas sobre a trajetória das contas públicas'.

DESTAQUES

- COSAN ON perdia 2,3%, após precificar oferta de ações a R$5 por papel, alcançando R$9,06 bilhões com a emissão de 1,81 bilhão de ações. A companhia disse que fará uma segunda oferta de ações de até R$1,44 bilhão, para melhorar o perfil de crédito e liquidez da empresa e de suas controladas e investidas, incluindo a Raízen. RAÍZEN PN caía 2,13%.

- EMBRAER ON caía 1,5%, após divulgação do resultado do terceiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$289,4 milhões ante R$1,23 bilhão um ano antes. A receita líquida, por sua vez, aumentou para R$10,87 bilhões, de R$9,39 bilhões no mesmo período do ano anterior.

- KLABIN UNIT mostrava acréscimo de 2,39%, em meio à análise da queda de 34% no lucro líquido do terceiro trimestre ante o resultado apurado no mesmo período um ano antes. O Ebitda ajustado cresceu 17%, com ampliação da margem de 36% para 39%.

- BB SEGURIDADE ON avançava 2,23%, após mostrar crescimento de 13% no lucro líquido recorrente do terceiro trimestre, com a empresa afirmando que o principal destaque foi o resultado financeiro, impulsionado pela expansão de volumes e alta da taxa Selic.

- TIM ON subia 1,28%, após alta de 50% no lucro líquido do terceiro trimestre sobre o desempenho de um ano antes, com expansão controlada de despesas. O Ebitda ajustado aumentou 7,2%, a R$3,47 bilhões.

- VALE ON recuava 0,86%, acompanhando a fraqueza dos preços futuros do minério de ferro na China. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian caiu 1,71%, a 775,5 iuans (US$108,87) a tonelada.

- PETROBRAS PN cedia 0,1%, em dia de queda dos preços do petróleo no mercado externo. O barril sob o contrato Brent recuava 1,26%, a US$64,07.

- ITAÚ UNIBANCO PN perdia 0,17% antes da divulgação do balanço do terceiro trimestre após o fechamento do mercado. No setor, BRADESCO PN tinha variação negativa de 0,13%, BANCO DO BRASIL ON mostrava estabilidade, SANTANDER BRASIL UNIT cedia 0,25% e BTG PACTUAL UNIT apurava decréscimo de 0,27%.

- PAGUE MENOS ON, que não faz parte do Ibovespa, tinha elevação de 0,5%, após mostrar lucro líquido ajustado de R$80,6 milhões no terceiro trimestre, alta de 49,6% sobre o desempenho de um ano antes, com expansão de mais de 30% no desempenho operacional.

Reuters

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