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Índice antecedente cai em novembro e indica desafios para mercado de trabalho do Brasil, diz FGV

Placeholder - loading - Homem mostra carteira de trabalho ao procurar oportunidade de emprego no centro de São Paulo 06/10/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Homem mostra carteira de trabalho ao procurar oportunidade de emprego no centro de São Paulo 06/10/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) perdeu força no ritmo de recuperação em novembro e o mercado de trabalho do Brasil enfrenta um cenário desafiador para os próximos meses, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas.

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, recuou 0,4 ponto no mês passado, a 84,5 pontos, quebrando uma série de seis altas consecutivas.

'O resultado de novembro mostra que o IAEmp perdeu força no ritmo de recuperação acomodando antes de retornar a um patamar pré-pandemia', disse o economista da FGV Ibre Rodolpho Tobler em nota.

'O cenário para os próximos meses com elevada incerteza, principalmente sobre a velocidade da retomada da economia brasileira após o fim dos benefícios do governo, é desafiador e sugere que ainda não é possível vislumbrar uma recuperação robusta no curto e médio prazo', completou.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 3,2 pontos, a 99,6 pontos, seu maior patamar desde maio deste ano. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado.

'A significativa alta do ICD sinaliza piora na percepção sobre o mercado de trabalho. Com esse resultado é possível imaginar aumento da taxa de desemprego nos próximos meses', completou Tobler.

O mercado de trabalho costuma ser o último a se recuperar em tempos de crise.

O Brasil tinha 14,1 milhões de desempregados ao final do terceiro trimestre, com a taxa de desemprego em nova máxima recorde de 14,6%, reflexo do constante aumento da procura por trabalho após a flexibilização das medidas de contenção ao coronavírus, segundo os dados mais recentes do IBGE.

Escrito por Reuters

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