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Interferência online afeta eleições em todo o mundo, diz relatório

Placeholder - loading - Zona de votação em Herndon, Pensilvânia (EUA)  05/11/2019 REUTERS/Mark Makela
Zona de votação em Herndon, Pensilvânia (EUA) 05/11/2019 REUTERS/Mark Makela

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Por Elizabeth Culliford

SÃO FRANCISCO, Estados Unidos (Reuters) - Governos e elementos locais se envolveram em formas de interferência pela internet na tentativa de influenciar 26 de 30 eleições nacionais estudadas por uma agência de monitoramento da democracia ao longo do ano passado, que também avaliou a situação no Brasil.

A Freedom House, que é financiada em parte pelo governo dos Estados Unidos, disse que a interferência eleitoral online se tornou uma 'estratégia essencial' para aqueles que querem perturbar a democracia.

A pesquisa pode ser encontrada em: https://freedomhouse.org/report/freedom-world/freedom-world-2019/democracy-in-retreat

A desinformação e a propaganda foram as ferramentas mais populares usadas, disse o grupo em seu relatório anual. Estados e elementos partidários usaram redes sociais para disseminar teorias conspiratórias e memes enganosos, muitas vezes trabalhando em paralelo com personalidades midiáticas e figuras do empresariado simpatizantes do governo, disse.

'Muitos governos estão descobrindo que, nas redes sociais, a propaganda funciona melhor do que a censura', explicou Mike Abramowitz, presidente da Freedom House.

'Autoritários e populistas de todo o globo estão explorando tanto a natureza humana quanto algoritmos de computador para conquistarem as urnas, tripudiando regras concebidas para garantir eleições livres e justas.'

Alguns daqueles que tentam manipular eleições desenvolveram táticas para driblar os esforços das empresas de tecnologia para combater notícias falsas e enganosas, revelou o relatório.

No Brasil, por exemplo, o relatório afirma que o então 'candidato populista de direita Jair Bolsonaro capturou a presidência depois de um período eleitoral conturbado marcado por campanhas de desinformação e violência política'.

Já nas Filipinas, a pesquisa revela que candidatos pagaram 'micro-influenciadores' de redes sociais para divulgarem suas campanhas no Facebook, Twitter e Instagram, onde polvilharam suas preferências políticas em meio a conteúdos de cultura popular.

A desinformação online prevaleceu nos EUA na iminência de grandes eventos políticos, como as eleições de meio de mandato de 2018 e a audiência de confirmação de Brett Kavanaugh, juiz indicado à Suprema Corte, disse o relatório.

A Freedom House também descobriu um aumento no número de governos usando bots e contas falsas para moldar sorrateiramente as opiniões na internet e assediar oponentes – tal comportamento foi visto em 38 dos 65 países analisados no relatório.

As redes sociais também estão sendo cada vez mais usadas para a vigilância em massa, já que autoridades de ao menos 40 países instituíram programas avançados de monitoramento destas plataformas.

Escrito por Reuters

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