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IPCA-15 desacelera alta a 0,71% com alívio de carnes mas tem maior janeiro em 4 anos

Placeholder - loading - Feira de rua no bairro de Pinheiros, em São Paulo 06/01/2015 REUTERS/Nacho Doce
Feira de rua no bairro de Pinheiros, em São Paulo 06/01/2015 REUTERS/Nacho Doce

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Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A prévia da inflação oficial brasileira indicou que a pressão arrefeceu no início do ano, com alívio na alta dos preços de alimentação e queda de habitação, embora tenha registrado o maior aumento para janeiro em quatro anos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,71% em janeiro, depois de ter avançado 1,05% em dezembro, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa é a mais alta para meses de janeiro desde 2016, quando o índice chegou a subir 0,92%.

No acumulado em 12 meses até janeiro, o IPCA-15 subiu 4,34%, de 3,91% no mês anterior. Assim, passou a ficar acima do centro meta de inflação para este ano, de 4% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA.

Em 2019, o IPCA acumulou avanço de 4,31%, terminando acima do centro da meta oficial, porém dentro do limite pelo quarto ano seguido.

Os resultados ficaram em linha com as expectativas em pesquisa da Reuters de altas de 0,70% no mês e 4,30% em 12 meses, na mediana das projeções.

Depois de exercer forte pressão no ano passado, os preços das carnes iniciaram o ano com alta de 4,83%, mostrando arrefecimento ante o avanço de 17,71% em dezembro.

Ainda assim, as carnes foram responsáveis pela maior contribuição individual no índice de janeiro, com 0,15 ponto percentual, mas ajudaram a alta do grupo Alimentação e Bebidas a desacelerar a 1,83% em janeiro, de 2,59% em dezembro.

Dois grupos apresentaram queda de preços, com destaque para o recuo de 0,14% em Habitação, após alta de 0,25% em dezembro, devido principalmente à deflação de 2,11% na energia elétrica. Artigos de residência apresentaram variação negativa de 0,01%.

As atenções se voltam agora para a primeira decisão de política monetária do Banco Central, em 4 e 5 de fevereiro. A taxa básica de juros Selic terminou 2019 na nova mínima histórica de 4,5%, mas o BC indicou cautela em meio a uma retomada econômica com mais ímpeto.

Assim, analistas discutem os cenários para a Selic ao longo deste ano, avaliando que o fim do ciclo de afrouxamento monetário está muito perto do fim. Entretanto, a percepção de que o salto nos preços do fim do ano passado ficou para trás deve endossar apostas de novo corte da Selic.

Escrito por Reuters

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