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Irlanda votará sobre remoção de referências 'sexistas' às mulheres na Constituição

Placeholder - loading - FILE PHOTO: Signage is seen in relation to an upcoming 8th March referendum on changes to the Irish constitution called the Family Amendment and the Care Amendment, in Dublin, Ireland, March 3, 2024.
FILE PHOTO: Signage is seen in relation to an upcoming 8th March referendum on changes to the Irish constitution called the Family Amendment and the Care Amendment, in Dublin, Ireland, March 3, 2024.

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Por Padraic Halpin e Clodagh Kilcoyne

DUBLIN (Reuters) - A Irlanda votará na sexta-feira, o Dia Internacional da Mulher, para substituir as referências em sua Constituição sobre a importância da 'vida dentro do lar' para a mulher, a mais recente tentativa de atualizar seu documento fundador de 1937.

Embora as mudanças sociais no país, que já foi profundamente católico, tenham estimulado a remoção das proibições do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a Constituição contém uma cláusula que reconhece 'que, por sua vida dentro do lar, a mulher dá ao Estado um apoio sem o qual o bem comum não pode ser alcançado'.

O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, tem promovido a votação, realizada intencionalmente no Dia Internacional da Mulher, como uma chance de eliminar uma 'linguagem muito antiquada e muito sexista sobre as mulheres'.

Ainda assim, alguns ativistas e grupos de defesa de deficientes têm se oposto à proposta do governo de substituir a redação por uma linguagem que reconheça o cuidado dentro das famílias, por não colocar um ônus legal maior sobre o Estado para apoiar aqueles que dão ou recebem cuidados.

'O lugar da mulher é onde ela quiser, e nada menos do que isso é aceitável em nossa Constituição', disse Orla O'Connor, diretora do Conselho Nacional das Mulheres da Irlanda, enquanto pedia um voto 'sim' no centro de Dublin na quarta-feira.

Uma segunda cláusula que deverá ser substituída diz que o Estado 'deve se esforçar para garantir que as mães não sejam obrigadas, por necessidade econômica, a se envolverem no trabalho, negligenciando seus deveres no lar'.

De fato, até 1973, mulheres solteiras eram obrigadas a se demitir de seus empregos ao se casarem, e as casadas eram impedidas de se candidatar a vagas.

Pesquisas de opinião uma semana antes da votação sugeriram que uma clara maioria apoiaria a proposta e uma segunda que amplia a definição de família na Constituição para reconhecer 'relacionamentos duradouros', como casais que coabitam e seus filhos.

Entretanto, a campanha que parece não estar engajando o eleitorado corre o risco de um baixo comparecimento, o que no passado já aumentou a proporção de pessoas que votaram pelo status quo.

Escrito por Reuters

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