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Israel intensifica ataques em Gaza; pressão aumenta devido a mortes de civis

Placeholder - loading - Soldados israelenses durante ação em local anunciado como Gaza  6/11/2023   Divulgação via REUTERS
Soldados israelenses durante ação em local anunciado como Gaza 6/11/2023 Divulgação via REUTERS

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Por Nidal al-Mughrabi

GAZA (Reuters) - Caças israelenses atingiram 450 alvos do Hamas em Gaza e as tropas apreenderam um complexo militante nas últimas 24 horas, disseram as Forças Armadas de Israel nesta segunda-feira, em ataques que, segundo as autoridades de saúde do enclave, mataram dezenas de pessoas.

Um jornalista da Reuters na Faixa de Gaza descreveu o bombardeio noturno por ar, terra e mar como um dos mais intensos desde que Israel lançou sua ofensiva em resposta a um ataque do Hamas ao sul de Israel há um mês.

Autoridades de saúde em Gaza, controlada pelo Hamas, disseram que mais de 9.770 palestinos foram mortos na guerra desde que o Hamas matou 1.400 pessoas e fez mais de 240 reféns em 7 de outubro.

Israel, que diz que suas forças cercaram a Cidade de Gaza, enfrenta uma pressão cada vez maior para evitar vítimas civis depois de se recusar a aceitar um cessar-fogo até que os reféns sejam libertados, e uma blitz diplomática dos Estados Unidos na região tem o objetivo de reduzir os riscos de escalada do conflito.

O Ministério da Saúde de Gaza disse que dezenas de pessoas foram mortas pelos ataques aéreos israelenses na Cidade de Gaza e mais ao sul, em bairros de Gaza como Zawaida e Deir Al-Balah. A Al-Aqsa TV, afiliada ao Hamas, informou, citando fontes médicas, que pelo menos 75 palestinos foram mortos e 106 ficaram feridos nos ataques.

O Exército israelense afirmou que seus ataques atingiram 'túneis, terroristas, complexos militares, postos de observação e postos de lançamento de mísseis antitanque'. As tropas terrestres mataram vários combatentes do Hamas enquanto tomavam um complexo militante que continha postos de observação, áreas de treinamento e túneis subterrâneos, acrescentou.

A Reuters não pôde verificar esses relatos de forma independente.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Turquia em Ancara, horas depois que centenas de pessoas em um protesto pró-palestino tentaram invadir uma base aérea que abriga tropas dos EUA no sul da Turquia.

Blinken fez uma visita não anunciada à Cisjordânia no domingo para se encontrar com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que se juntou aos apelos internacionais por um cessar-fogo imediato. Blinken reiterou as preocupações dos EUA de que um cessar-fogo poderia ajudar o Hamas, mas o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu descartou a possibilidade de um cessar-fogo por enquanto.

O diretor da CIA, William Burns, também visitaria Israel nesta segunda-feira para discutir a guerra e a inteligência com autoridades seniores, informou o New York Times. Burns também fará paradas em outros países do Oriente Médio para discutir a situação de Gaza, segundo uma autoridade norte-americana não identificada.

A CIA não respondeu ao pedido de comentário da Reuters.

Israel disse que 31 soldados foram mortos desde que começou a expandir as operações terrestres em Gaza, em 27 de outubro, lutando contra milhares de combatentes do Hamas que acreditam que podem impedir o avanço de Israel no labirinto de túneis sob o enclave.

Israel pediu aos civis no norte de Gaza - o coração das forças do Hamas - que saíssem para o sul para sua própria segurança e deu um prazo específico em 5 de novembro para que o fizessem.

No entanto, o monitoramento da ONU mostrou que menos de 2.000 fizeram isso, citando o medo, os grandes danos às estradas e a falta de informações devido à limitação das comunicações, segundo um relatório humanitário da ONU.

O tenente-coronel Jonathan Conricus, porta-voz militar israelense, mostrou aos repórteres o que ele disse ser uma filmagem aérea de túneis do Hamas e de foguetes em dois hospitais no norte de Gaza, dizendo que isso mostrava que Israel não era responsável pelo 'que está acontecendo agora no norte de Gaza'.

Uma nota do Hamas solicitou ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que forme um comitê para visitar os hospitais de Gaza a fim de verificar a 'falsa narrativa' de Israel de que o Hamas usa os hospitais como locais de ataque.

Os abrigos da agência de refugiados palestinos da ONU no sul estão superlotados e incapazes de receber os recém-chegados, e muitas pessoas deslocadas estão dormindo nas ruas, perto dos abrigos, disse o escritório humanitário da ONU (Ocha).

Escrito por Reuters

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