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Líder de Hong Kong diz que retirada de lei é primeiro passo, mas protestos continuam

Placeholder - loading - Manifestantes sentam no entorno de estátua em Hong Kong 06/09/2019 REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Manifestantes sentam no entorno de estátua em Hong Kong 06/09/2019 REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

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Por Noah Sin e Donny Kwok

HONG KONG (Reuters) - A líder de Hong Kong, Carrie Lam, disse nesta sexta-feira que as medidas anunciadas nesta semana para ajudar a restaurar a ordem na cidade controlada pela China foram um primeiro passo, e discordou de um rebaixamento da nota de crédito da agência de avaliação de risco Fitch na esteira de meses de protestos às vezes violentos.

Centenas de manifestantes se reuniram no entardecer local desta sexta-feira, e a expectativa era que as multidões cresceriam durante a noite. O polo financeiro asiático se prepara para manifestações que almejam interromper as conexões de transporte ao aeroporto no final de semana, depois que Lam retirou um projeto de lei de extradição polêmico, mas não conseguiu apaziguar alguns ativistas.

'As quatro ações visam dar um passo adiante para ajudar Hong Kong a sair do dilema', disse Lam a repórteres durante uma viagem a Guangxi, região do sul da China. 'Não podemos deter a violência imediatamente'.

Na quarta-feira, ela retirou um projeto de lei de extradição que teria permitido que pessoas fossem enviadas a julgamento na China continental, onde os tribunais são controlados pelo Partido Comunista, e anunciou outra três medidas para ajudar a amenizar a crise.

A líder apoiada por Pequim disse discordar do rebaixamento da Fitch, acrescentando que algumas das exigências dos ativistas, como retirar acusações contra manifestantes que usaram violência, violam a lei.

As manifestações convulsionam Hong Kong há três meses, e em certos momentos paralisaram partes da cidade em meio aos confrontos de rua contínuos entre manifestantes e policiais cuja violência atraiu a atenção de todo o mundo.

Os manifestantes planejam interditar o aeroporto internacional da cidade no sábado, uma semana depois de milhares deles bloquearem as conexões de transporte, desencadeando alguns dos piores episódios de violência desde que os tumultos se agravaram três meses atrás.

Muitos manifestantes prometeram continuar lutando apesar da retirada do projeto de lei de extradição, dizendo que a concessão foi muito pouco e veio tarde demais.

Escrito por Reuters

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