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Líderes europeus prometem em Kiev apoiar a Ucrânia

Placeholder - loading - A presidente da Comissão Europeia 23/02/2024 REUTERS/Kacper Pempel
A presidente da Comissão Europeia 23/02/2024 REUTERS/Kacper Pempel

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Por Olena Harmash e Angelo Amante

KIEV (Reuters) - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu que a Europa apoiará a Ucrânia até ela estar “finalmente livre”, e ela e outros três líderes de países do continente chegaram a Kiev para mostrar solidariedade à nação na data que marca o segundo ano da invasão russa.

A visita de Von der Leyen e dos primeiros-ministros de Itália, Canadá e Bélgica — Giorgia Meloni, Justin Trudeau e Alexander De Croo — foi uma demonstração de apoio em um momento no qual a Ucrânia sofre com escassez de suprimentos militares, algo que está pressionando o país no campo de batalha e dando ganhos territoriais a Moscou.

'Mais do que nunca, estamos firmes ao lado da Ucrânia. Financeiramente, economicamente, militarmente, moralmente. Até este país estar finalmente livre', escreveu Von der Leyen, que chegou com os demais líderes em um trem noturno que veio da vizinha Polônia, na plataforma de redes sociais X.

Os líderes visitaram o aeroporto Hostomel, local de uma feroz batalha no começo da invasão, quando a Rússia tentou lançar paraquedistas para tomar a capital, Kiev, que fica a alguns quilômetros de distância.

'Estamos aqui hoje para agradecer aos homens e mulheres que em 24 de fevereiro, há dois anos, não fugiram, mas lutaram”, afirmou Meloni. 'Este lugar é um símbolo das falhas de Moscou, um símbolo do orgulho ucraniano.'

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, abraçou os líderes ocidentais e discursou à frente de uma aeronave danificada.

'Há dois anos, recebemos tropas inimigas aqui com fogo e, dois anos depois, estamos encontrando os nossos amigos e parceiros aqui', disse.

“Qualquer pessoa normal quer que a guerra acabe. Mas nenhum de nós permitirá que nossa Ucrânia acabe', afirmou. 'A palavra ‘independente’ sempre estará ao lado da palavra ‘Ucrânia’ na história futura.'

Fora de Kiev, a guerra continua. Drones russos atacaram o porto de Odessa pela segunda noite consecutiva, atingindo um edifício residencial e matando uma pessoa, de acordo com o governador regional. Em Dnipro, um drone russo atacou um apartamento, e as equipes de resgate retiraram dois corpos do local.

Uma fonte em Kiev afirmou que drones ucranianos causaram um incêndio em uma usina siderúrgica russa, que uma autoridade do país disse ser em Lipetsk, a 400 quilômetros da Ucrânia e responsável por cerca de 18% da produção nacional.

Meloni e Trudeau devem assinar acordos de segurança com Zelenskiy durante a visita, parecidos com aqueles já realizados com França e Alemanha, no valor de bilhões de dólares.

Contudo, 61 bilhões de dólares prometidos pelo presidente norte-americano, Joe Biden, estão sendo bloqueados pelos republicanos do Congresso dos EUA, jogando sombras sobre os planos de Kiev de expulsar os militares russos, que têm número muito maior de efetivo e melhores equipamentos.

Biden deve participar neste sábado de uma conferência por vídeo com líderes do G7, com Zelenskiy convidado a participar.

O Ocidente vê a invasão como um ato injustificável de agressão que deve ser rechaçado. A Itália, atual presidente do G7, afirmou ser vital contestar a percepção de que as nações estão estafadas pelo conflito e que a Rússia o está vencendo.

(Reportagem de Olena e Harmash Angelo Amante; reportagem adicional de Andrew Osborn e Mike Collett-White)

Escrito por Reuters

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