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Mais aperto está por vir, dizem chefes de BCs em fórum do BCE

Placeholder - loading - Logotipo do Banco Central Europeu (BCE) na sede em Frankfurt 26/04/2018 REUTERS/Kai Pfaffenbach
Logotipo do Banco Central Europeu (BCE) na sede em Frankfurt 26/04/2018 REUTERS/Kai Pfaffenbach

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SINTRA, Portugal (Reuters) - Os líderes dos principais bancos centrais do mundo reafirmaram nesta quarta-feira que veem a necessidade de mais aperto da política monetária para domar a inflação alta, mas ainda acreditam que podem conseguir isso sem desencadear recessões.

O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, não descartou novos aumentos em reuniões consecutivas do banco central dos Estados Unidos, enquanto a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, confirmou as expectativas de que o banco aumentará as taxas em julho, dizendo que tal movimento é 'provável'.

'A política monetária não tem sido restritiva o suficiente por tempo suficiente', disse Powell em um encontro anual de banqueiros centrais organizado pelo BCE em Sintra.

'Eu não descartaria movimentos em reuniões consecutivas de forma alguma', disse ele. A próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed para definição de juros está marcada para 25 a 26 de julho.

Powell disse que o mercado de trabalho dos EUA, em particular, precisa abrandar ainda mais para aliviar a pressão sobre os preços. Embora reconheça uma 'probabilidade significativa' de que isso possa levar a uma recessão, ele disse que 'não é o cenário mais provável'.

Lagarde disse que é possível que a economia estagnada da zona do euro entre em recessão total este ano, mas enfatizou que essa não é a expectativa básica do BCE.

'Ainda temos mais terreno a percorrer', disse ela sobre a luta contra a inflação. 'Não estamos vendo evidências tangíveis suficientes do fato de que a inflação subjacente, principalmente os preços domésticos, está se estabilizando e caindo.'

O presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, disse ao mesmo painel que o aumento inesperado de 50 pontos-base na taxa de juros britânica da semana passada refletiu uma economia resiliente e uma inflação persistente, acrescentando que o banco central britânico atualmente não prevê uma recessão.

Sobre o futuro movimento de política monetária para reduzir a taxa de inflação do Reino Unido, que é a mais alta entre as nações ricas do Grupo dos Sete, Bailey disse: 'Faremos o que for necessário.'

O presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, teve uma mensagem marcadamente diferente no painel, dizendo que o banco central japonês veria boas razões para mudar de sua política monetária relativamente mais frouxa se ficasse 'razoavelmente certo' que a inflação vai acelerar em 2024 após um período de moderação.

Embora a inflação esteja acima de 3%, o Banco do Japão está mantendo a política monetária frouxa porque a inflação subjacente permanece abaixo de sua meta de 2%, disse Ueda.

(Reportagem de Balazs Koranyi e Francesco Canepa)

Escrito por Reuters

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