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Bolsonaro chama Mandetta ao Planalto após encontrar possível substituto

Placeholder - loading - Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta 15/04/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta 15/04/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino

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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi chamado para uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Jair Bolsonaro na tarde desta quinta-feira, após afirmar que a esperada troca no comando da pasta deve acontecer ainda nesta quinta-feira ou, no mais tardar, na sexta.

O ministro seguiu sozinho para o Planalto, de acordo com uma fonte com conhecimento da situação. A reunião entre ambos acontece após Bolsonaro receber pela manhã o oncologista Nelson Teich, um dos cotados para substituir Mandetta.

Mais cedo, Mandetta disse em videoconferência online com o setor da saúde que a troca no comando da pasta deve acontecer ainda nesta semana. Mandetta voltou a garantir que fará uma transição para seu substituto, que ainda não foi definido, em meio à pandemia de Covid-19, doença respiratória provocada pelo coronavírus.

'Nós temos uma perspectiva de troca aqui no ministério, deve ser hoje, no mais tardar amanhã, mas enfim isso deve se concretizar. Nós vamos ter todo o cuidado, porque o nosso foco é o vírus e a gente vai ter todo o cuidado para amparar quem quer que seja que venha para cá, não vamos fazer nenhum movimento brusco', disse Mandetta.

'Eu sou uma peça menor dessa engrenagem desta equipe que tem aqui, a equipe é muito boa. Eu escolhi minha equipe basicamente com gente concursada', acrescentou.

Mandetta reconheceu na véspera, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, que sabe da busca do presidente Jair Bolsonaro por um nome para sucedê-lo e chegou a citar que recebeu telefonemas de possíveis substitutos.

O ministro tem entrado frequentemente em atrito com Bolsonaro por divergência nas estratégia de contenção da disseminação do coronavírus.

Mandetta tem seguido as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da maior parte da classe científica ao defender o isolamento social para frear a propagação da doença. O presidente, por sua vez, é contra o distanciamento e aponta que essa estratégia terá duros impactos econômicos.

(Reportagem adicional de Eduardo Simões, em São Paulo)

Escrito por Reuters

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