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Marcos Troyjo é eleito presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco do Brics

Placeholder - loading - Bandeiras do Brasil, Rússia, China, África do Sul e Índia, os Brics, em cúpula na província de Fujian, na China 04/09/2017 REUTERS/Wu Hong/Pool
Bandeiras do Brasil, Rússia, China, África do Sul e Índia, os Brics, em cúpula na província de Fujian, na China 04/09/2017 REUTERS/Wu Hong/Pool

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Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Economia informou que o atual secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais da pasta, Marcos Troyjo, foi eleito por unanimidade presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do Brics, em reunião do Conselho de Governadores da instituição realizada nesta quarta-feira.

Ele responderá pelo cargo pelos próximos cinco anos, com mandato sendo iniciado em julho. Troyjo assumirá o lugar do indiano Kundapur Vaman Kamath, primeiro a comandar o NDB.

A indicação já havia sido antecipada em abril, mas a nomeação efetiva dependia da deliberação do Conselho.

Troyjo foi cofundador e diretor do BRICLab, centro de estudos sobre Brics na Universidade Columbia, nos Estados Unidos. Economista, cientista político e diplomata, ele representa o Brasil em organizações econômicas multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Comitê de Desenvolvimento do Banco Mundial.

Além do Brasil, o NDB tem como países-membros Rússia, Índia, China e África do Sul. O banco conta com capital inicial de 50 bilhões de dólares e capital autorizado de 100 bilhões de dólares e tem como principal objetivo apoiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, públicos ou privados, nos países do Brics e em outras economias emergentes.

Nesta semana, inclusive, o governo aprovou pleito na Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos) para pedir financiamento de 4,01 bilhões de dólares junto a organismos internacionais para cobertura de despesas relacionadas à crise com o coronavírus, sendo 1 bilhão de dólares do NDB.

A ideia é que os recursos sejam empregados na ampliação do Bolsa Família e pagamento do auxílio emergencial, do seguro-desemprego e do benefício direcionado aos que têm os contratos de trabalho suspensos ou jornadas reduzidas.

No Ministério da Economia, o economista Roberto Fendt assumirá a secretaria especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, disse à Reuters o ministro Paulo Guedes.

Graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e com mestrado e doutorado pela Universidade de Chicago, nos EUA, Fendt trabalha hoje como secretário-executivo do Conselho Empresarial Brasil-China.

Escrito por Reuters

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