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Ministério da Saúde mantém orientação de diminuir circulação de pessoas para combater coronavírus

Placeholder - loading - Pessoas protestam em Brasília contra isolamento social por coronavírus e, após falas do presidente Jair Bolsonaro, pedem que restrições sejam afrouxadas  27/03/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Pessoas protestam em Brasília contra isolamento social por coronavírus e, após falas do presidente Jair Bolsonaro, pedem que restrições sejam afrouxadas 27/03/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino

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(Reuters) - O Ministério da Saúde mantém a orientação para que a população reduza a circulação nas ruas para evitar aglomerações para evitar a disseminação do coronavírus, afirmou o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, nesta sexta-feira, apesar das críticas do presidente Jair Bolsonaro às medidas de isolamento decretadas pelos Estados em consequência do avanço da Covid-19.

'O discurso do presidente, nós não vamos fazer nenhuma análise dele, mas as recomendações que estão sendo dadas não modificam em nada as orientações do Ministério da Saúde', disse Gabbardo em entrevista coletiva.

'Todos nós devemos reduzir, diminuir, a circulação para evitar aglomerações. Essas medidas do Ministério da Saúde em nada foram modificadas e continuarão sendo as mesmas', acrescentou, citando ainda como orientações da pasta que pessoas com sintomas e seus familiares, pessoas com doenças crônicas e pessoas com mais de 60 anos devem ficar em isolamento.

A posição do ministério sobre as medidas de restrição de circulação passou a ser questionada depois que o ministro Luiz Henrique Mandetta suavizou sua postura sobre as medidas de isolamento social nos últimos dias para diminuir o conflito com Bolsonaro, que as atacou em pronunciamento em cadeia nacional nesta semana e em declarações públicas.

Na entrevista coletiva desta sexta-feira, o secretário-executivo ainda defendeu a decisão do ministério de adotar um protocolo de tratamento com o medicamento cloroquina para pacientes hospitalizados em estado grave com Covid-19, apesar da falta de testes conclusivos sobre sua eficácia.

Mais cedo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia pedido que os países parem de usar medicamentos que não tiveram eficiência comprovada contra a doença.

Segundo Gabbardo, estudos feitos pelo ministério apontam que há 'possibilidade de êxito' na aplicação do medicamento. No entanto, o ministério ressalvou que a cloroquina --medicamento amplamente utilizado no Brasil para a malária-- não deve ser utilizada fora do ambiente hospitalar, pois pode ser tóxica e tem contraindicações.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil chegou nesta sexta-feira a 3.417 casos confirmados do novo coronavírus, com 92 mortes. Estão internados em UTI 148 pacientes em decorrência da doença, e outros 116 estão em enfermarias de hospitais do país.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro; Reportagem adicional de Ricardo Brito)

Escrito por Reuters

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