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'Nacionalismo da vacina' vai prolongar pandemia, diz chefe da OMS

Placeholder - loading - Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus 03/07/2020 Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus 03/07/2020 Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS

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Por Stephanie Nebehay e Emma Farge

GENEBRA (Reuters) - O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu aos países ao redor do mundo nesta sexta-feira que unam forças para combater o coronavírus, afirmando que o 'nacionalismo da vacina' apenas vai retardar a resposta à pandemia.

Tedros afirmou que 78 países de alta renda aderiram ao plano global de distribuição de vacinas, conhecido como Covax, elevando o número total para 170 países, e acrescentou que a adesão ao plano garantiu a esses países acesso ao maior portfólio mundial de vacinas. Ele fez um apelo a outros para aderir até 18 de setembro para compromissos vinculativos.

A OMS e a aliança de vacinas Gavi estão liderando um plano global de alocação de vacinas, que visa ajudar na compra e distribuição de maneira justa ao redor do mundo.

Mas alguns países que garantiram seu próprio estoque por meio de acordos bilaterais, incluindo os Estados Unidos, disseram que não vão aderir ao Covax.

'O nacionalismo da vacina prolongará a pandemia', disse Tedros a repórteres em uma entrevista na sede da OMS em Genebra, sem mencionar nenhum país específico.

Tedros agradeceu a Alemanha, Japão, Noruega e à Comissão Europeia por aderirem ao Covax durante a última semana.

Uma porta-voz da OMS disse mais cedo nesta sexta-feira que a organização não espera que vacinas contra a Covid-19 estejam disponíveis até meados de 2021, mencionando a necessidade de controle rigoroso sobre sua eficácia e segurança.

A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde, Soumya Swaminathan, afirmou nesta sexta-feira, durante um briefing em Genebra, que nenhuma vacina contra o novo coronavírus deve ser aprovada para distribuição mundial até que seja submetida a análises suficientes para comprovar sua segurança e eficácia.

'Nenhuma vacina será distribuída em massa até que os reguladores estejam confiantes, os governos estejam confiantes e a OMS esteja confiante de que ela atingiu o padrão mínimo de segurança', disse Swaminathan.

'Essas (candidatas a vacina) precisam passar pelos testes completos da fase 3', disse ela, referindo-se aos testes que geralmente envolvem milhares de participantes.

(Reportagem de Stephanie Nebehay e Emma Farge)

Escrito por Reuters

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