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Natura&Co vê manutenção de pressão sobre margens à frente, diz diretor

Placeholder - loading - 19/12/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
19/12/2019 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Andre Romani

SÃO PAULO (Reuters) - A fabricante de cosméticos Natura&Co espera que a pressão sobre as margens de lucro de unidades como Avon International e The Body Shop continuem, diante de impactos cambiais, de commodities, tarifas de energia e despesas de pessoal, disse um diretor da empresa nesta quinta-feira.

A Natura&Co, que opera as marcas Natura, Avon International, Aesop e The Body Shop, divulgou na véspera prejuízo líquido de 560 milhões de reais, a terceira perda trimestral em sequência, pressionada pelos custos e efeitos de inflação. A empresa ainda descontinuou projeções de desempenho à medida que aprofunda os esforços de reestruturação.

As ações da companhia caíam cerca de 4% nesta quinta-feira, enquanto o Ibovespa recuava 2,6%.

Guilherme Strano Castellan, diretor financeiro e de relações com investidores, destacou que a dinâmica de margens de lucro da companhia foi diferente entre suas unidades, com a Aesop não enxergando pressão e a Avon International sendo uma das mais atingidas.

'Nós esperamos que a margem bruta permaneça sob pressão à frente', disse ele sobre as margens da Avon, destacando que o principal impacto veio do câmbio. A margem bruta da Avon cedeu de 61,3% para 59,6% em um ano, enquanto a do grupo Natura&Co caiu a 64,1%, de 65,3% no terceiro trimestre de 2021.

Castellan disse que a The Body Shop também deve 'continuar a ver pressão nas margens no curto prazo', ainda que possivelmente consiga fazer maior repasse da inflação. A margem bruta da unidade, uma marca inglesa de cosméticos e perfumes, reduziu 1,4 ponto percentual, a 76,3%.

A Natura&Co vem sofrendo com impactos da guerra na Ucrânia, especialmente em suas operações na Europa, e dos patamares globais de juros e inflação, que diminuem a demanda.

Ao mesmo tempo, a empresa começou uma reestruturação que inclui revisão de sua presença geográfica, integração de operações na América Latina e estudo de potencial cisão ou oferta pública inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos da marca australiana Aesop.

Fábio Barbosa, presidente da companhia desde junho, disse que além de rever a presença de suas unidades em cada país, a Natura&Co também avalia o formato em que vai operar nas regiões.

No comunicado de resultados, a Natura&Co disse que a Avon International saiu da Albânia e iniciou parcerias estratégicas na Índia, Arábia Saudita e Quirguistão.

Escrito por Reuters

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