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No funeral de Tyre Nichols, parentes e líderes civis cobram fim da violência policial

Placeholder - loading - Reverendo Al Sharpton durante o funeral de Tire Nichols na Mississippi Boulevard Christian Church, em Memphis, Tennessee, EUA. 01/02/2023.Andrew Nelles/Pool via REUTERS
Reverendo Al Sharpton durante o funeral de Tire Nichols na Mississippi Boulevard Christian Church, em Memphis, Tennessee, EUA. 01/02/2023.Andrew Nelles/Pool via REUTERS

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Por Alyssa Pointer

MEMPHIS, Estados Unidos (Reuters) - Os parentes de pessoas negras mortas pela polícia em cidades dos Estados Unidos foram ao funeral de Tyre Nichols em uma igreja de Memphis nesta quarta-feira para oferecer conforto à família do homem de 29 anos, que foi espancado até a morte por policiais no mês passado.

Líderes de direitos civis e familiares também pediram o fim da violência policial recorrente contra negros norte-americanos. Eles se dirigiram a uma congregação que incluía parentes de Breonna Taylor e George Floyd, dois afro-americanos cujas mortes nas mãos da polícia provocaram protestos em 2020.

'Não podemos continuar a permitir que essas pessoas brutalizem nossos filhos', disse Rodney Wells, padrasto de Nichols.

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, voou para Memphis e abraçou a mãe de Nichols, RowVaughn Wells, nos bancos da igreja antes de se dirigir à congregação.

Nichols, um funcionário da FedEx que andava de skate e estudava fotografia, morreu em 10 de janeiro enquanto estava hospitalizado devido aos ferimentos sofridos três dias antes, quando foi espancado pela polícia de Memphis, que o parou a caminho de casa. O ocorrido foi classificado por Ben Crump, advogado da família, como 'linchamento policial'.

O Departamento de Polícia de Memphis demitiu posteriormente cinco dos policiais, que também são negros, e os promotores os acusaram na semana passada de assassinato em segundo grau, agressão, sequestro, má conduta oficial e opressão.

O reverendo Al Sharpton, que falou em outros funerais de vítimas da brutalidade policial, condenou os cinco policiais como 'bandidos' e traidores do movimento pelos direitos civis, enquanto elogiava Nichols na cidade onde Martin Luther King Jr. foi assassinado em 1968.

'Você não entrou no departamento de polícia sozinho', disse Sharpton enquanto a congregação batia palmas e gritava. 'As pessoas tiveram que marchar e ir para a prisão e algumas perderam a vida para abrir as portas para você, e como você ousa agir como se esse sacrifício fosse em vão?'

Dois outros policiais envolvidos nos eventos que levaram à morte de Nichols foram afastados de seus cargor - efetivamente suspensos - e estão sob investigação. Dois paramédicos e seu supervisor no local foram demitidos do corpo de bombeiros da cidade na segunda-feira, enquanto dois assistentes do xerife do condado de Shelby foram suspensos.

O vídeo policial do confronto divulgado pela cidade na sexta-feira mostrou policiais encharcando Nichols com spray de pimenta e espancando-o com socos, chutes e golpes de bastão enquanto ele gritava por sua mãe. Um policial foi visto disparando uma arma de choque Taser em Nichols quando ele tentou fugir.

A filmagem termina mostrando Nichols algemado, ensanguentado e caído contra a lateral de um veículo da polícia por quase quinze minutos antes de receber atendimento médico.

O chefe de polícia, Cerelyn Davis, chamou a conduta vista no vídeo de 'desumana' e disse que os investigadores não comprovaram que Nichols estava dirigindo de forma imprudente quando foi parado, como afirmaram os policiais que o prenderam na ocasião.

(Reportagem de Alyssa Porter, em Memphis; Reportagem adicional de Tyler Clifford, Jonathan Allen, Rich McKay e Brendan O'Brien)

Escrito por Reuters

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