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ONU diz ser contrária a qualquer deslocamento forçado de civis em Rafah

Placeholder - loading - Palestinos deslocados, que fugiram de suas casas devido aos ataques israelenses, abrigam-se em um acampamento em Rafah 08/02/2024 REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
Palestinos deslocados, que fugiram de suas casas devido aos ataques israelenses, abrigam-se em um acampamento em Rafah 08/02/2024 REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

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Por Michelle Nichols

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - Civis palestinos em Rafah, na Faixa de Gaza, precisam de proteção, mas não deve haver qualquer deslocamento forçado de populações, afirmou nesta sexta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU), após Israel começar a desenhar um plano de retirada de civis do local para combater o Hamas no enclave.

'Estamos extremamente preocupados com o destino de civis em Rafah', afirmou nesta sexta-feira o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric.

'O que está claro é que as pessoas precisam ser protegidas, mas também não queremos ver nenhum deslocamento forçado -- deslocamentos de massa forçados --, que são por definição contra a vontade das pessoas', disse.

'De forma alguma apoiaremos deslocamentos forçados, que vão contra a lei internacional', acrescentou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta sexta-feira que o setor militar do país desenhe um plano para tirar civis palestinos de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e derrotar os combatentes do Hamas na região.

Mais da metade dos 2,3 milhões de pessoas que vivem no enclave estão em Rafah, muitas delas amontoadas perto da cerca na fronteira com o Egito e vivendo em barracas improvisadas.

'A densidade sem precedente da população de Rafah torna quase impossível proteger civis no caso de ataques por terra', afirmou nesta sexta-feira o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

'O congestionamento em Rafah atingiu um ponto em que rotas normais estão bloqueadas por barracas de famílias que buscam quaisquer locais planos e limpos disponíveis.'

A guerra na Faixa de Gaza, que é governada pelo Hamas, começou após militantes do grupo atacarem Israel no dia 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e capturando 253 reféns, de acordo com os israelenses.

Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva militar que, segundo autoridades de Saúde de Gaza, matou mais de 27 mil palestinos, e milhares de outros podem estar mortos sob os escombros.

(Reportagem de Michelle Nichols)

Escrito por Reuters

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