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Paris tem alta trimestral de casos graves de Covid-19, mas não planeja lockdown

Placeholder - loading - Paciente em unidade de terapia intensiva de hospital em Mellun, perto de Paris 08/03/2021 REUTERS/Benoit Tessier
Paciente em unidade de terapia intensiva de hospital em Mellun, perto de Paris 08/03/2021 REUTERS/Benoit Tessier

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Por Benoit Van Overstraeten e Antony Paone

MELUN, França (Reuters) - A França não está planejando sujeitar a região de Paris a um lockdown, embora o número de pessoas com Covid-19 em unidades de tratamento intensivo seja o mais alto desde novembro, disse o diretor de saúde pública, Jérôme Salomon, nesta terça-feira.

Autoridades médicas da região de Paris, que representa cerca de um sexto da população francesa, ordenaram na segunda-feira que os hospitais cancelem 40% de suas atividades corriqueiras para acolherem pacientes críticos de Covid-19.

Mas Salomon disse à rádio RTL: 'Um lockdown na grande Paris não está na pauta'.

'Um lockdown é uma medida de último caso que seria apresentada ao governo e ao presidente se tivéssemos a impressão de que o sistema hospitalar poderia não suportar', disse.

O número de pessoas com Covid-19 tratadas em UTIs do país atingiu 3.849, uma alta de 14 semanas e meia, na segunda-feira. A cifra foi de quase mil na região de Paris.

No Centro Hospitalar de Melun, cerca de 50 quilômetros a sudeste de Paris, funcionários disseram que estão sobrecarregados tentando monitorar todos os pacientes de Covid-19 na UTI.

'Com os leitos de tratamento intensivo em nossa região, e em certas outras regiões, estamos começando a chegar perto da lotação', disse o doutor Moncef Monchi, chefe da UTI.

Na segunda-feira, a doutora Esther Mbakallu estava intubando um paciente sedado em um dos leitos de tratamento intensivo do hospital para aumentar a oxigenação de suas vias aéreas. Ela disse que o estado do paciente piorou e que ele precisa de ajuda mecânica para respirar.

'Ele estava assustado', disse ela sobre o paciente antes de ele ser sedado para receber o tubo de intubação. 'Estão circulando rumores de que pacientes intubados morrem, então ele tinha esse receio. Eu o tranquilizei.'

(Por Benoit Van Overstraeten em Paris e Antony Paone em Melun, França)

Escrito por Reuters

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