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Parlamentares da Venezuela buscam refúgio em embaixadas após repressão a aliados de Guaidó

Placeholder - loading - Homem passa pelo consulado-geral da Itália em Caracas 09/05/2019 REUTERS/Ivan Alvarado
Homem passa pelo consulado-geral da Itália em Caracas 09/05/2019 REUTERS/Ivan Alvarado

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Por Mayela Armas e Shaylim Valderrama

CARACAS (Reuters) - Dois parlamentares venezuelanos buscaram refúgio em embaixadas de Caracas na quinta-feira, quando o governo do presidente Nicolás Maduro reprimiu aliados do líder opositor Juan Guaidó que apoiaram uma tentativa de levante na semana passada.

O ex-chefe do serviço estatal de inteligência, Manuel Cristopher, a autoridade mais graduada do governo Maduro a desertar durante o levante, também se manifestou pela primeira vez na quinta-feira, exortando os venezuelanos a 'construírem um novo Estado' e combaterem a corrupção.

As ações ocorreram um dia depois de as autoridades prenderem Edgar Zambrano, vice-presidente da Assembleia Nacional, controlada pela oposição.

Richard Blanco, do partido Aliança dos Corajosos, entrou na embaixada da Argentina na quinta-feira, segundo uma fonte do Ministério das Relações Exteriores argentino e uma testemunha da Reuters, e Americo De Grazia, do partido Causa Radical, buscou refúgio na embaixada da Itália, segundo três fontes próximas dele.

Blanco, Zambrano e De Grazia estão entre os 10 parlamentares que a Suprema Corte despojou da imunidade parlamentar nesta semana, argumentando que eles deveriam ser investigados por crimes como conspiração, rebelião e traição. Marianella Magallanes, outra parlamentar, se refugiou na embaixada italiana na quarta-feira.

A oposição não reconhece as decisões da Suprema Corte, dizendo que Maduro a aparelhou com seus apoiadores. O governo dos Estados Unidos ameaçou impor sanções a todos os membros do tribunal.

O Ministério da Informação da Venezuela, a embaixada da Argentina em Caracas e a embaixada da Itália em Caracas não responderam a pedidos de comentário.

'Ele (Blanco) está lá como convidado; podemos confirmar isso', disse um funcionário da chancelaria argentina falando sob condição de anonimato.

Guaidó invocou a Constituição para assumir uma presidência interina em janeiro, argumentando que a reeleição de Maduro em 2018 foi ilegítima. Cerca de 50 países, incluindo EUA e grande parte da América Latina, o reconheceram como o líder legítimo do país.

Até agora o governo Maduro evitou prender Guaidó, o que provavelmente provocaria uma reação internacional forte, mas as medidas recentes sugerem que o Partido Socialista governista tenta isolá-lo perseguindo aliados políticos importantes.

(Reportagem adicional de Johnny Carvajal e Shaylim Valderrama, em Caracas, e Roberta Rampton, em Washington)

Escrito por Reuters

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