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Parlamento da Moldávia vota para fechar centro cultural russo

Parlamento da Moldávia vota para fechar centro cultural russo

Reuters

27/11/2025

Placeholder - loading - Parlamento da Moldávia 31/10/2025 REUTERS/Vladislav Culiomza
Parlamento da Moldávia 31/10/2025 REUTERS/Vladislav Culiomza

Atualizada em  27/11/2025

Por Alexander Tanas

CHISINAU (Reuters) - O Parlamento da Moldávia votou nesta quinta-feira pelo fechamento de um centro cultural russo, uma nova tentativa de reduzir a influência de Moscou no país, um dia depois que o embaixador da Rússia foi convocado por causa de intrusões de drones que a Moldávia disse serem inaceitáveis.

Cinquenta e sete membros da assembleia de 101 assentos apoiaram a medida. O Partido de Ação e Solidariedade, partido governista da presidente pró-europeia Maia Sandu, comanda a maioria na câmara.

O governo disse que o Centro Russo de Ciência e Cultura em Chisinau poderia servir como um instrumento para promover narrativas que representam uma ameaça à segurança da Moldávia.

Devido a considerações legais, o centro permanecerá aberto até julho de 2026. Seu fechamento vem sendo discutido há meses.

Eleita pela primeira vez em 2020, Sandu tem pressionado para que a Moldávia se junte à União Europeia até o final da década. Ela denuncia a guerra da Rússia na Ucrânia e acusa Moscou de tentar desestabilizar e manipular a opinião pública no ex-Estado soviético, que fica entre a Ucrânia e a Romênia, membro da UE.

O ministro da Cultura, Cristian Jordan, disse que o governo não conseguiu estabelecer a natureza da atividade do centro porque, desde 2021, ele 'não propôs um único projeto ou evento conjunto'.

Os partidos de oposição favoráveis à Rússia disseram que o governo não foi capaz de apresentar um único exemplo de atividade ilegal.

O Ministério das Relações Exteriores da Moldávia pediu pela primeira vez o fechamento do centro após intrusões de drones no espaço aéreo da Moldávia este ano.

Na quarta-feira, o ministério denunciou o último incidente, que descreveu como incursões de seis drones russos, como uma 'grave violação da soberania da Moldávia e uma ameaça direta à soberania nacional e regional'.

O embaixador russo, Oleg Ozerov, expressou dúvidas de que um dos drones, exposto do lado de fora do Ministério das Relações Exteriores, estivesse ligado a uma intrusão genuína e sugeriu que o incidente tinha como objetivo prejudicar as relações já ruins de Moscou com Chisinau.

A Rússia acusa a Moldávia de perseguir uma agenda 'russofóbica' de atos hostis a Moscou. Cada país expulsou diplomatas do outro, sendo que o último caso ocorreu em abril.

Reuters

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