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Pesquisa aponta prevalência da centro-direita e ascensão da extrema-direita em eleição da UE

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Por Alastair Macdonald

BRUXELAS (Reuters) - A centro-direita deve continuar sendo o maior grupo do Parlamento da União Europeia depois das eleições de maio, que também devem testemunhar um aumento de assentos para a extrema-direita, mostrou uma pesquisa do próprio Parlamento nesta segunda-feira.

A aliança alemã entre a União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU), liderada pela chanceler Angela Merkel, deve permanecer como o maior partido isolado com 29 cadeiras, mas só uma à frente da Liga italiana, grupo de extrema-direita que hoje participa do governo em Roma.

Suas 27 cadeiras evidenciam como as eleições refletirão o fortalecimento do sentimento nacionalista diante de movimentos pró-UE estabelecidos de toda a Europa. Esta será a votação mais importante do bloco desde a primeira, realizada em 1979, disse o principal porta-voz do Parlamento, Jaume Duch, em uma coletiva de imprensa a respeito das eleições.

Enquanto partidos tradicionais devem manter o predomínio que permitiria a manutenção da ampla coalizão de maioria de centro, que vem tendendo a apoiar propostas do Executivo da UE, um avanço de 40 por cento para os radicais de direita equivalente a 14 por cento dos assentos pode criar ainda mais incerteza política.

O Partido Popular Europeu (EPP), ao qual Merkel pertence, deve conseguir 183 das 705 cadeiras, ou 26 por cento, na nova câmara – menos do que os 29 por cento atuais, segundo a compilação de dados de pesquisas nacionais dos 27 Estados-membros, que foi publicado pela equipe da assembleia nesta segunda-feira.

Tal cifra superaria os 135 assentos dos socialistas e democratas de centro-esquerda, cuja parcela diminuiria em seis por cento e ficaria em 19 por cento, em parte devido à perda de cadeiras britânicas após a separação da UE, quando o Parlamento se reduzirá para um total de 751 cadeiras.

O governista Partido Conservador do Reino Unido não tem parceria com o EPP. Sua saída afetará os conservadores e reformistas europeus, rebaixando o grupo da terceira para a quinta posição – embora autoridades parlamentares também acreditem que a votação causará uma grande reviravolta das alianças na casa, tornando difícil prever alinhamentos na nova câmara.

Os dois grupos eurocéticos de extrema-direita entre os oito do Parlamento atual devem ver sua participação subir de 10 para 14 por cento, apesar da perda dos defensores do Brexit do Partido de Independência do Reino Unido. Isso reflete as conquistas da Liga italiana com suas 21 cadeiras, da AfD alemã com suas 11 e da seis cadeiras que a Reunião Nacional da francesa Marine Le Pen ganhará se as enquetes se provarem certas.

Escrito por Thomson Reuters

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