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Prefeitura do Rio muda calendário de vacinação por falta de 2ª dose da CoronaVac

Placeholder - loading - Profissional de saúde mostra seringa para paciente depois de aplicar vacina contra Covid-19 CoronaVac no Rio de Janeiro 08/04/2021 REUTERS/Ricardo Moraes
Profissional de saúde mostra seringa para paciente depois de aplicar vacina contra Covid-19 CoronaVac no Rio de Janeiro 08/04/2021 REUTERS/Ricardo Moraes

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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A falta de doses da CoronaVac, vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac, levou a prefeitura do Rio de Janeiro a alterar nesta segunda-feira o calendário de vacinação da cidade diante da falta de imunizantes para aplicação da segunda dose da vacina.

O governo municipal afirmou que agora adotará a aplicação da segunda dose da vacina, que está sendo envasada no Brasil pelo Instituto Butantan, em dias alternados, até que novas remessas cheguem.

A mudança no calendário vem depois de o prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), descartar problemas para a aplicação da segunda dose, alegando que o município tinha uma reserva técnica da vacina.

'A gente lamenta e pede desculpas, mas a gente precisa de novas doses. Esperávamos a chegada de 150 mil e chegaram 17 mil', disse a jornalistas o secretário de saúde do Rio, Daniel Soranz, nesta segunda-feira.

A escassez de doses da CoronaVac para a segunda dose começou na semana passada no Estado do Rio de Janeiro e mais de 10 cidades já modificaram ou suspenderam a aplicação da segunda dose. A prefeitura da capital chegou a anunciar no fim de semana a suspensão por 10 dias da aplicação da CoronaVac por falta de doses.

A CoronaVac é aplicada com intervalo de três semanas entre a primeira e segunda doses. Inicialmente, a orientação do Ministério da Saúde era de que os gestores locais reservassem doses para a segunda aplicação, mas a diretriz foi alterado no final da gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello à frente da pasta.

Outros Estados também tiveram de suspender a aplicação da segunda dose da CoronaVac recentemente devido à falta de doses. O atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reconheceu que a escassez foi causada porque as doses não foram reservadas para a segunda aplicação, e disse esperar que a situação se normalize com a continuidade do fluxo de entregas pelo Butantan.

Autoridades de saúde e o próprio ministério têm enfatizado que as pessoas que tomaram a primeira dose da CoronaVac devem tomar a segunda mesmo que o prazo previsto inicialmente tenha passado.

Na semana passada, o Butantan entregou 600 mil doses da vacina ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde e há previsão de entrega de mais 1 milhão de doses na quinta-feira.

O envase da vacina chegou a ser paralisado devido ao atraso na chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) importado da China. Uma carga de IFA suficiente para 5 milhões de doses da CoronaVac chegou ao Brasil no dia 19 de abril.

Até o momento, o Butantan entregou 42 milhões de doses da CoronaVac ao PNI. Além da CoronaVac, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou 26,5 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, que está envasando, e o ministério recebeu 1 milhão de doses de vacinas da Pfizer. Os três imunizantes são aplicados em duas doses.

A cidade do Rio já vacinou cerca de 1,5 milhão de pessoas sendo que mais de 700 mil já receberam a segunda dose de CoronaVac ou da AstraZeneca. O Estado do Rio de Janeiro registrou 747.499 casos de Covid-19 e 44.835 mortes causadas pelo coronavírus.

Escrito por Reuters

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