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Premiê britânico tenta novamente convocar eleição; lei para barrar Brexit sem acordo avança

Placeholder - loading - Premiê britânico, Boris Johnson 09/09/2019 REUTERS/Phil Noble
Premiê britânico, Boris Johnson 09/09/2019 REUTERS/Phil Noble

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Por Michael Holden

LONDRES (Reuters) - O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, tentará pela segunda vez, nesta segunda-feira, convocar uma eleição antecipada, mas deve ser frustrado novamente por parlamentares de oposição que querem impedi-lo de tirar o país da União Europeia sem um acordo.

Sem maioria no Parlamento, que está determinado a evitar o que muitas empresas temem ser uma forma desastrosa de sair da UE, Johnson quer realizar uma eleição para manter sua promessa de uma separação no dia 31 de outubro, com ou sem um pacto com a UE.

Nesta segunda-feira, deve ser transformado em lei um projeto que obrigaria o premiê a pedir um adiamento de três meses para esse prazo, a menos que o Parlamento aprove um acordo ou consinta em sair sem um pacto até 19 de outubro.

Isso levou Johnson, que disse que preferia estar 'morto em uma vala' do que pedir tal prorrogação, a pedir uma eleição para 15 de outubro.

Ele apresentará uma moção ao Parlamento nesta segunda-feira para fazer tal proposta, mas esta exigiria o apoio de dois terços dos parlamentares, e partidos de oposição disseram que não aceitarão uma eleição até que uma desfiliação sem acordo seja descartada.

Um porta-voz do premiê disse que o Parlamento será suspenso ao fim do horário de trabalho desta segunda até meados de outubro, e acrescentou que o premiê não vai sancionar novas extensões.

Sendo assim, três anos após o Reino Unido votar a favor de um rompimento com a UE, ainda existe uma grande incerteza sobre como o dilema atual revelará o que o Brexit significará para a quinta maior economia do mundo, seu povo e sua política.

Johnson, no cargo há menos de dois meses, atravessou sete dias infernais durante os quais perdeu a maioria no Parlamento, expulsou 21 rebeldes de seu Partido Conservador e viu seu próprio irmão sair do governo por estar dividido entre a lealdade familiar e 'o interesse nacional'.

No sábado, sua secretária do Trabalho e da Previdência renunciou subitamente, dizendo que o governo dedica de 80% a 90% de seu trabalho aos preparativos de um Brexit sem acordo, ao invés de buscar um acordo de saída com a UE.

No domingo, dois secretários disseram que o premiê não proporá um adiamento em uma cúpula do mês que vem, mas não quiseram explicar como ele obedeceria à nova lei se nenhum pacto for acertado com o bloco.

Johnson e outros secretários de alto escalão dizem que estão elaborando novas propostas e que as conversas têm progredido.

O secretário das Finanças, Sajid Javid, disse que Johnson irá à cúpula da UE em 17 de outubro para tentar assegurar este acordo.

(Reportagem adicional de Paul Sandle)

Escrito por Reuters

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