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Premiê do Japão diz que será impossível realizar Olimpíada se pandemia não for contida

Placeholder - loading - Premiê japonês, Shinzo Abe 17/04/2020 Kiyoshi Ota/Pool via REUTERS
Premiê japonês, Shinzo Abe 17/04/2020 Kiyoshi Ota/Pool via REUTERS

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Por Leika Kihara

TÓQUIO (Reuters) - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse na quarta-feira que os Jogos Olímpicos de Tóquio podem não ocorrer no próximo ano se a pandemia de coronavírus permanecer fora de controle, enquanto a governadora da região solicitou uma prorrogação do estado de emergência no Japão.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) e o governo japonês decidiram no mês passado adiar os Jogos que aconteceriam em julho deste ano para julho de 2021 por causa da crise do coronavírus.

Com o aumento da taxa de infecção mundial e especialistas sugerindo que uma vacina está muito longe, surgiram dúvidas sobre as chances de realizar o grande evento no próximo ano.

'Temos afirmado os Jogos Olímpicos e Paralímpicos precisam ser realizados de forma completa, para que atletas e espectadores possam participar com segurança. Será impossível realizar os Jogos de forma completa, a menos que a pandemia de coronavírus esteja contida', disse Abe em resposta a um parlamentar da oposição.

Abe apostou parte de seu legado como premiê mais antigo do Japão na realização dos Jogos e esperava um impulso nos gastos com turismo e consumo. O Japão reuniu cerca de 3 bilhões de dólares em patrocínio doméstico, um recorde olímpico, e gastou quase 13 bilhões de dólares nos preparativos.

O primeiro-ministro disse na quarta-feira que a Olimpíada 'precisa ser realizada de uma maneira que mostre que o mundo venceu sua batalha contra a pandemia de coronavírus', e alertou que o Japão deve 'se preparar para uma batalha prolongada'.

Tóquio confirmou 47 novas infecções na quarta-feira, informou a emissora privada Nippon Television. A contagem nacional é de 13.895 infecções, incluindo 413 mortes, segundo a emissora NHK.

Embora essa contagem ainda seja baixa em comparação com outros países, críticos dizem que o Japão não está fazendo testes suficientes para revelar o alcance de um problema que levou alguns hospitais à beira do colapso.

Refletindo essa visão, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, afirmou a repórteres que a situação na capital japonesa permanece 'difícil' e pediu ao gabinete de Abe que estenda a emergência nacional, que tem previsão de terminar em 6 de maio.

Os comentários de Abe ecoaram declarações feitas por outras importantes autoridades japonesas nesta semana. O presidente de Tóquio 2020, Yoshiro Mori, disse ao Nikkan Sports na terça-feira que os Jogos serão 'descartados' se não puderem ocorrer em 2021.

Também na terça, o chefe da Associação Médica do Japão (JMA), Yoshitake Yokokura, declarou em entrevista coletiva que 'a menos que seja desenvolvida uma vacina eficaz, prevejo que a realização das Olimpíadas será difícil'.

Escrito por Reuters

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