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Produtores de alimentos não estão cooperando com reduções de preços, diz CEO do Carrefour

Placeholder - loading - Loja do Carrefour em Nantes, na França 04/02/2022 REUTERS/Stephane Mahe
Loja do Carrefour em Nantes, na França 04/02/2022 REUTERS/Stephane Mahe

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Por Dominique Vidalon e Helen Reid

PARIS (Reuters) - O presidente-executivo do Carrefour, Alexandre Bompard, criticou nesta quinta-feira os fornecedores por não cooperarem nas renegociações de preços, apesar de a empresa ter afirmado que vê os preços inflacionados se estabilizando e que está olhando para o segundo semestre com confiança.

No mês passado, o governo francês ordenou que os produtores de alimentos, incluindo Danone e Kellogg, reduzissem os preços. A decisão do Ministério das Finanças da França de exigir cortes de preços dos 75 maiores produtores de alimentos do país foi bem recebida pelos varejistas, que têm criticado as empresas de bens de consumo pelo que consideram aumentos de preços injustificados.

'Os fornecedores não estão realmente colaborando', disse Bompard a analistas em uma conferência nesta quarta-feira após a divulgação dos resultados do primeiro semestre do maior varejista de alimentos da Europa.

O Carrefour registrou forte crescimento nas vendas e nos lucros do primeiro semestre em seu principal mercado, a França.

As vendas em mesmas lojas do Carrefour no semestre cresceram 11,2%, a 45,45 bilhões de euros, impulsionadas especialmente pelo sólido desempenho na França.

A receita operacional recorrente do grupo, no entanto, diminuiu 2,2%, para 700 milhões de euros a taxas de câmbio constantes, afetada pelos custos relacionados à integração do Grupo BIG no Brasil, o segundo maior mercado do Carrefour.

Ainda assim, o diretor financeiro, Matthieu Malige, disse que a empresa espera um segundo semestre mais forte em termos de lucro operacional recorrente.

O lucro operacional na França saltou 39%, somando 270 milhões de euros, com alta de 7,2% nas vendas no conceito mesmas lojas. O Carrefour manteve sua participação de mercado no país estável, enquanto outros varejistas perderam espaço para supermercados de desconto.

O Carrefour se comprometeu a expandir suas operações de comércio eletrônico, abrir mais lojas de desconto e cortar custos como parte do plano de Bompard para acelerar a recuperação do grupo até 2026.

O Carrefour Brasil registrou queda de 95,2% no lucro líquido ajustado do segundo trimestre frente a igual período do ano anterior, para 29 milhões de reais.

Escrito por Reuters

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