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Próximas 2 semanas permitirão avaliação mais precisa de impacto de coronavírus sobre inflação, diz BC

Placeholder - loading - 16/05/2017. REUTERS/Ueslei Marcelino
16/05/2017. REUTERS/Ueslei Marcelino

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Por Isabel Versiani

BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central afirmou nesta terça-feira que monitora atentamente os impactos do coronavírus nas condições financeiras e na economia brasileira e que as próximas duas semanas vão permitir uma avaliação mais precisa desses efeitos sobre a trajetória da inflação.

'À luz dos eventos recentes, o impacto sobre a economia brasileira proveniente da desaceleração global tende a dominar uma eventual deterioração nos preços de ativos financeiros', afirmou o BC em nota à imprensa.

'O Banco Central enfatiza que as próximas duas semanas permitirão uma avaliação mais precisa dos efeitos do surto de coronavirus na trajetória prospectiva de inflação no horizonte relevante de política monetária.'

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reunirá em 17 e 18 de março --portanto em duas semanas-- para deliberar sobre a taxa de juros, que está em patamar mínimo recorde de 4,25% ao ano.

Os comentários da autoridade monetária brasileira foram feitos ao final de um dia que viu o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, promover um corte surpresa de 0,50 ponto percentual em sua taxa básica de juros, em uma medida de emergência com objetivo de proteger a maior economia do mundo do impacto do coronavírus.

Em entrevista à imprensa, o chairman do Fed, Jerome Powell, disse que o coronavírus vai pesar sobre a economia dos EUA por algum tempo e que ele acredita que a ação do banco central fornecerá 'um impulso significativo para a economia'.

Na nota divulgada nesta terça, a autoridade monetária brasileira lembrou que a ata da última reunião do Copom já trazia o seguinte trecho com referência ao coronavírus: 'O eventual prolongamento ou intensificação do surto implicaria uma desaceleração adicional do crescimento global, com impactos sobre os preços das commodities e de importantes ativos financeiros. O Copom concluiu que a consequência desses efeitos para a condução da política monetária dependerá da magnitude relativa da desaceleração da economia global versus a reação dos ativos financeiros'.

Na reunião de fevereiro, o Copom reduziu a taxa de juros em 0,25 ponto e indicou uma interrupção no ciclo de cortes da Selic, após cinco reduções consecutivas.

Escrito por Reuters

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