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Rio confirma ato militar em Copacabana no 7 de Setembro, em vitória de Bolsonaro

Placeholder - loading - Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na praia de Copacabana 01/05/2022 REUTERS/Lucas Landau
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na praia de Copacabana 01/05/2022 REUTERS/Lucas Landau

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RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Prefeitura do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira que será realizado um ato do Exército em um trecho da praia de Copacabana no feriado da Independência em 7 de setembro, em uma vitória do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), cujos apoiadores costumam se reunir no local.

O desfile civico-militar do Dia da Independência tradicionalmente é realizada na Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade, mas Bolsonaro havia pedido que neste ano o evento fosse realizado em Copacabana, em uma aparente tentativa de reunir apoiadores antes da eleição presidencial de outubro. O presidente, inclusive, já confirmou presença.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, informou no Twitter que a cidade não terá neste ano o desfile oficial, que será substituído por um ato do Exército na orla de Copacabana.

“Fui informado pelo Cmte. Militar do Leste que esse ano não teremos o tradicional desfile militar na Pres. Vargas e nem na praia de Copacabana. O ato do Exército vai se dar em um pequeno trecho na Avenida Atlântica, próximo ao Forte de Copacabana, sem arquibancada ou desfile”, disse Paes.

Inicialmente, Bolsonaro chegou a anunciar que o desfile civico-militar oficial seria realizado em Copacabana, mas a ideia foi vetada e considerada inviável pela prefeitura, que então iniciou os preparativos de organização para o evento no centro, que agora foi cancelado.

Bolsonaro tem convocado manifestações de apoiadores no dia 7 de setembro em todo o país. No ano passado, o presidente também reuniu apoiadores no feriado da Independência, quando ameaçou desobedecer ordens do Supremo Tribunal Federal (STF) e chamou a eleição deste ano de farsa. Muitos de seus apoiadores pediram o fechamento do STF e uma tomada militar do governo.

O presidente continua a fazer alegações infundadas contra o sistema eleitoral e ameaçou ignorar os resultados da votação de outubro. Atualmente, ele aparece em segundo lugar nas pesquisas, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo generais da reserva e analistas ouvidos pela Reuters, Bolsonaro corre risco de revés ao misturar o desfile do 7 de Setembro com campanha eleitoral.

Na véspera, Bolsonaro havia antecipado que haveria na orla de Copacabana apresentações da esquadrilha da fumaça e de fuzileiros navais, além de barcos atracados no mar.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

Escrito por Reuters

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