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Risco de “bolsões de fome” em Gaza ainda existe, diz Programa Alimentar Mundial

Placeholder - loading - Palestinos esperam para receber alimentos em Rafah, no sul da Faixa de Gaza 16/01/2024 REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
Palestinos esperam para receber alimentos em Rafah, no sul da Faixa de Gaza 16/01/2024 REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

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Por Gabrielle Tétrault-Farber

GENEBRA (Reuters) - O Programa Alimentar Mundial (WFP, na sigla em inglês) disse nesta terça-feira que muito pouco auxílio alimentar chegou além da região sul de Gaza desde o começo do conflito com Israel, e bolsões do enclave palestino continuam correndo risco de passar fome.

A ofensiva de Israel, iniciada após o ataque por militantes do Hamas em 7 de outubro, deslocou a maioria da população de 2,3 milhões de pessoas de Gaza e causou aguda escassez de alimentos, água e suprimentos médicos.

Mais de 25.000 pessoas foram mortas, segundo as autoridades palestinas, e milhares ainda estariam enterradas sob os escombros.

“É difícil chegar a esses locais onde precisamos chegar em Gaza, especialmente no norte de Gaza”, disse a porta-voz do WFP, Abeer Etefa. “Eu acho que o risco de haver bolsões de fome em Gaza ainda é muito presente.”

O norte de Gaza foi completamente isolado das entregas de auxílio durante semanas no começo do conflito, enquanto algumas entregas entravam pelo sul a partir do Egito.

Etefa afirmou que há uma “sistemática limitação para chegar ao norte de Gaza, não apenas para o WFP”.

“É por isso que estamos vendo as pessoas ficando cada vez mais desesperadas e impacientes para aguardar distribuições de comida - porque são muito esporádicas”, disse. “Elas não chegam lá frequentemente, e eles não têm confiança de que esses comboios chegarão novamente.”

Um órgão apoiado pela ONU disse mês passado que toda a população de Gaza está diante de níveis de crise de fome, com o risco aumentando a cada dia.

“NÃO HÁ LIMITAÇÃO PARA AUXÍLIO”, DIZ ISRAEL

O porta-voz do governo israelense, Eylon Levy, disse nesta terça-feira que não há “limitações na entrada de auxílio humanitário”.

“Atores internacionais interessados em ver mais auxílio em Gaza deveriam enviar mais”, afirmou. “Ainda temos um problema porque as agências da ONU não conseguem distribuir o auxílio na mesma velocidade com a qual Israel o está processando.”

Mas o gabinete humanitário da ONU (OCHA, na sigla em inglês) também afirmou que as autoridades de Israel estão sistematicamente lhe negando acesso ao norte de Gaza.

(Reportagem de Gabrielle Tétrault-Farber em Genebra e Maayan Lubell em Jerusalém)

Escrito por Reuters

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