Rota da Seda é o destino para quem quer fugir do óbvio
O conjunto de caminhos é lendário e hoje recebe investimento da China para voltar a atrair viajantes.
Letícia Furlan
29/10/2018
Uma iniciativa chinesa, chamada “Um Cinturão, Uma Rota”, investiu 800 bilhões de dólares na Rota da Seda, região que conecta países que vão do leste da Ásia à Europa.
O conjunto de caminhos lendários, criado para conectar antigas cidades, entrou em colapso no começo do século 16. Felizmente, agora ele está renascendo como uma rede de rodovias, ferrovias e aeroportos que conectam 65 países.
Para os turistas, isso abre muitos novos destinos para explorar – com maior segurança e mais facilidade de acesso a vistos, nunca foi tão fácil ir às cidades repletas de bazares da Ásia Central.
O Uzbequistão registrou um aumento de 40 por cento no turismo em relação ao ano anterior; Baku, capital do Azerbaijão, também despertou interesse dos viajantes e se tornou um dos destinos turísticos de maior crescimento na Europa e na Ásia Central.
Segundo Jonny Bealby, fundador da empresa de viagens de luxo Wild Frontiers, a região também está surgindo como resposta a “pessoas que vão cada vez mais longe para encontrar lugares mais autênticos, menos deteriorados e menos conhecidos”.
E outras empresas também oferecem excursões por lá – como Ker & Downey, Abercrombie & Kent e Remote Lands. Elas estão ajudando os turistas a percorrer a Rota da Seda. Mas, para tornar realidade este sonho, requer tempo de férias, já que fazer esse percurso de ponta a ponta pode demorar entre seis semanas e três meses.
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