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Rússia atinge centenas de alvos na Ucrânia e autoridades de Lviv relatam 6 mortes

Placeholder - loading - Bombeiros russos inspecionam local atingido por ataque russo em Lviv, na Ucrânia 18/04/2022 REUTERS/Roman Baluk
Bombeiros russos inspecionam local atingido por ataque russo em Lviv, na Ucrânia 18/04/2022 REUTERS/Roman Baluk

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Por Oleksandr Kozhukhar e Pavel Polityuk

LVIV/KIEV (Reuters) - A Rússia afirmou nesta segunda-feira que atingiu centenas de alvos militares na Ucrânia durante a noite, destruindo postos de comando com mísseis lançados do ar, enquanto autoridades da cidade de Lviv, perto da fronteira com a Polônia, disseram que um ataque com mísseis deixou seis mortos.

O Ministério da Defesa russo informou em comunicado que destruiu 16 instalações militares ucranianas nas regiões de Kharkiv, Zaporizhzhia, Donetsk, Dnipropetrovsk e Mykolayiv, no sul e leste do país.

Acrescentou que a Força Aérea da Rússia lançou ataques contra 108 áreas onde as forças ucranianas estavam concentradas e a artilharia russa atingiu 315 alvos militares ucranianos durante a noite.

Afastados pela resistência ucraniana no norte, os militares russos reorientaram sua ofensiva terrestre nas duas províncias do leste conhecidas como Donbass, ao mesmo tempo em que lançavam ataques de longa distância em outros alvos, incluindo a capital, Kiev.

Agora estão tentando assumir o controle total da cidade portuária ucraniana de Mariupol, sitiada há semanas e que seria uma grande conquista estratégica, ligando o território de separatistas pró-Rússia no leste com a região da Crimeia, que Moscou anexou em 2014.

Autoridades ucranianas disseram que mísseis atingiram instalações militares e um ponto de serviço de pneus em Lviv, a apenas 60 quilômetros da fronteira polonesa e que até o momento escapou de bombardeios pesados. O prefeito de Lviv, Andriy Sadoviy, disse que seis pessoas morreram e 11 ficaram feridas. A explosão quebrou as janelas de um hotel que abriga ucranianos retirados de outras partes do país, acrescentou.

A Rússia nega atacar civis e rejeita o que a Ucrânia afirma ser evidência de atrocidades, dizendo que a Ucrânia as encenou para minar as negociações de paz. Moscou chama sua ação, lançada há quase dois meses, de uma operação militar especial para desmilitarizar a Ucrânia e erradicar o que classifica de nacionalistas perigosos.

Países ocidentais e Kiev acusam o presidente russo, Vladimir Putin, de agressão não provocada.

BATALHA POR MARIUPOL

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, disse que as tropas na cidade de Mariupol ainda estavam lutando no domingo, apesar da exigência russa de rendição.

'A cidade ainda não caiu', declarou ele ao programa This Week, da ABC, acrescentando que os soldados ucranianos continuam controlando algumas partes da cidade a sudeste do país.

A Rússia disse no sábado que tinha o controle de áreas urbanas, embora alguns combatentes ucranianos permanecessem na siderúrgica Azovstal, uma das maiores usinas metalúrgicas da Europa, que cobre mais de 11 quilômetros quadrados e tem vista para o Mar de Azov.

Às vésperas da guerra, Mariupol era a maior cidade ainda ocupada pelas autoridades ucranianas em Donbass, que Moscou exigiu que a Ucrânia cedesse aos separatistas pró-Rússia.

Escrito por Reuters

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