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Rússia promete de novo deixar ucranianos fugirem de cercos 'apocalípticos'

Placeholder - loading - Natasha, de 83 anos, que viu a Segunda Guerra Mundial, em ônibus depois de cruzar a fronteira com a Polônia vindo da Ucrânia após a invasão russa do território ucraniano 08/03/2022 REUTERS/Fabrizio Be
Natasha, de 83 anos, que viu a Segunda Guerra Mundial, em ônibus depois de cruzar a fronteira com a Polônia vindo da Ucrânia após a invasão russa do território ucraniano 08/03/2022 REUTERS/Fabrizio Be

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Por Natalia Zinets e Pavel Polityuk

LVIV, Ucrânia (Reuters) - A Rússia anunciou um novo cessar-fogo na Ucrânia nesta quarta-feira para permitir que civis fujam de cidades sitiadas, após dias de promessas fracassadas que deixaram centenas de milhares de pessoas retidas sem acesso a remédios ou água potável.

O anúncio de 'silêncio' de quarta-feira foi semelhante ao de terça-feira que prometia passagem segura das cidades de Kiev, Kharkiv, Chernihiv, Sumy e Mariupol. Até agora, apenas um corredor foi aberto, saindo de Sumy, na terça-feira.

A Ucrânia disse que também concordou em interromper o fogo entre 9h e 21h (4h e 16h em Brasília) para deixar os civis escaparem das cidades sitiadas através de seis corredores. Em uma declaração televisionada, a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk pediu a Moscou que respeite o cessar-fogo local.

O maior alarme é sobre Mariupol, cidade portuária do sul totalmente cercada por tropas russas por mais de uma semana, onde a Cruz Vermelha descreveu a situação enfrentada pelos civis como 'apocalíptica'.

Os moradores estão abrigados no subsolo devido ao bombardeio implacável, incapazes de retirar seus feridos e sem acesso a comida, água, energia ou calor.

Várias tentativas de cessar-fogo local para deixá-los sair fracassaram desde sábado. Kiev disse que 30 ônibus e oito caminhões de suprimentos não conseguiram alcançá-los na terça-feira depois de terem sido bombardeados pela Rússia, violando o cessar-fogo. Moscou culpou Kiev por não deter o fogo.

Nas duas maiores cidades da Ucrânia, Kiev e Kharkiv, a oferta russa de passagem segura forçaria os civis a irem para a própria Rússia ou para sua aliada Belarus, propostas rejeitadas por Kiev.

Mais de 2 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde que o presidente Vladimir Putin lançou a invasão há quase duas semanas. Moscou chama sua ação de 'operação militar especial' para desarmar sua vizinha e desalojar líderes que chama de 'neonazistas'. Kiev e seus aliados ocidentais descartam isso como um pretexto infundado para uma guerra não provocada contra um país democrático de 44 milhões de pessoas.

A guerra rapidamente lançou a Rússia em um isolamento econômico nunca antes visto em uma economia tão grande. Os Estados Unidos disseram que estão proibindo as importações de petróleo russo, uma grande mudança na política depois que o setor de energia ficou inicialmente de fora das sanções.

Escrito por Reuters

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