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Sindicatos franceses intensificam protesto contra reforma previdenciária e greves se espalham

Placeholder - loading - Passageiros desembarcam de trem durante dia de greve, em Paris, França 07/03/2023 REUTERS/Benoit Tessier

Passageiros desembarcam de trem durante dia de greve, em Paris, França 07/03/2023 REUTERS/Benoit Tessier


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Por Dominique Vidalon e Forrest Crellin

PARIS (Reuters) - Caminhoneiros e coletores de lixo franceses se uniram a greves nacionais contra os planos de reforma previdenciária do presidente da França, Emmanuel Macron, nesta terça-feira, enquanto os sindicatos intensificam sua campanha para forçar uma reviravolta na proposta.

No sexto dia de paralisação desde meados de janeiro, também houve distúrbios generalizados nos serviços de trens suburbanos e de alta velocidade, entregas de combustível foram interrompidas e várias escolas fecharam.

Este é um momento crítico para o governo, que espera que a reforma seja aprovada pelo Parlamento ainda este mês.

Procurando elevar a pressão sobre os parlamentares para não aumentar a idade de aposentadoria em dois anos, para 64 anos, os sindicatos mais linha-dura da França disseram que desta vez haverá greves contínuas, que podem durar dias, inclusive em refinarias de petróleo e nas ferrovias.

'Vamos continuar até que a reforma seja retirada', disse o chefe da confederação sindicial Force Ouvrière, Frédéric Souillot, à rádio RTL.

A proposta de Macron de fazer as pessoas trabalharem por mais tempo é profundamente impopular entre a população em geral, mostram as pesquisas de opinião. Protestos de rua estão previstos em mais de 300 localidades.

Houve relatos de estudantes bloqueando escolas enquanto a TV BFM mostrava imagens de trabalhadores abandonando carros na beira da estrada perto de Amiens, no norte da França, e outros bloqueavam o acesso a uma zona industrial.

'Esta reforma é injusta', disse Aurelie Herkous, que trabalha com finanças públicas na cidade de Pont Audemer, na Normandia. 'Macron oferece incentivos fiscais às empresas... ele tem que parar de pressionar as mesmas pessoas toda vez.'

(Reportagem de Forrest Crellin, Benjamin Mallet, Ingrid Melander, Elizabeth Pineau, Benoit van Overstraeten, Blandine Henault, Dominique Vidalon, Marc Leras, Yonathan Van der Voort)

Escrito por Reuters

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