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SP fecha restaurantes e shoppings após 20h e em finais de semana para conter alta da Covid

Placeholder - loading - Trabalhador da área de saúde recebe vacina no Hospital das Clínicas em São Paulo 18/1/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Trabalhador da área de saúde recebe vacina no Hospital das Clínicas em São Paulo 18/1/2021 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Pedro Fonseca

(Reuters) - O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira medidas mais rígidas para conter a Covid-19 mediante uma disparada recente nos casos e nas mortes provocadas pelo coronavírus, colocando o Estado inteiro na fase vermelha --a mais rigorosa-- do plano de combate à Covid-19 entre 20h e 6h nos dias úteis e também aos finais de semana e feriados.

Durante a fase vermelha imposta nesses horários, estabelecimentos como bares, restaurantes, comércios não essenciais e shoppings estão proibidos de funcionar. Nos finais de semana de 30 e 31 de janeiro e 6 e 7 de fevereiro esses estabelecimentos terão de permancer fechados, assim como os parques. As medidas passam a vigorar a partir de segunda-feira.

A decisão de reforçar a quarentena ocorre após São Paulo registrar três semanas seguidas com mais de 10 mil casos novos de Covid, com o número de óbitos pela doença dobrando nas últimas semanas para mais de 210 por dia em média, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.

Sem medidas mais restritivas e com o atual ritmo de crescimento de pacientes internados em leitos de terapia intensiva com Covid-19, em 28 dias o Estado poderia sofrer um esgotamento dos leitos de UTI, segundo o governo paulista.

'Precisamos que pessoas estejam vivas para que possam ir a restaurantes, shoppings e parques', disse o governador de SP, João Doria, no anúncio das novas medidas, acrescentando que o governo não irá ceder a protestos contra os fechamentos dos estabelecimentos.

De acordo com o Centro de Contingência da Covid-19 do governo de São Paulo, que recomendou o reforço das medidas, o cenário para os próximos dias no Estado pode ser 'sombrio' diante da alta transmissibilidade do vírus, e as medidas anunciadas poderão ser reforçadas se necessário.

'Se as medidas não forem cumpridas há o risco de termos dificuldade com a oferta de leitos hospitalares', disse João Gabbardo, coordenador executivo do centro de contingência.

O governo paulista também anunciou a abertura de 750 leitos de Covid-19 pelo Estado (450 leitos de enfermaria e 306 de UTI) e a reativação do hospital de campanha de Heliópolis, na zona sul da capital, com 24 leitos de UTI, para lidar com o aumento da demanda.

Além de decretar a fase vermelha em todo o Estado nos horários específicos, o governo estadual reclassificou a situação de diversas regiões do Estado, que agora ficará totalmente nas duas fases mais rigorosas --vermelha e laranja.

A região da Grande São Paulo foi reclassificada da fase amarela para a laranja, o que limita o horário de funcionamento e a capacidade de atendimento de estabelecimentos comerciais e proíbe o funcionamento de bares. Sete regiões foram colocadas na fase vermelha e 10 na laranja. O governo acrescentou que nenhuma região será reclassificada para fases menos rigorosas até 8 e fevereiro.

O governo paulista também informou que, diante do quadro mais grave, decidiu retirar a obrigatorieade de as crianças do ensino público comparecerem presencialmente às aulas nas fases vermelha e laranja. As escolas, porém, poderão permanecer abertas.

São Paulo é o Estado com os maiores números de casos e de óbitos por Covid-19 no Brasil, com 1,6 milhão de infecções confirmadas e 51.192 óbitos.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

Escrito por Reuters

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