Saiba mais sobre o aedes do bem
Fundação Oswaldo Cruz inicia nova fase de combate à dengue no Rio de Janeiro hoje. Cerca de 1,6 milhão de 'Aedes aegypti do bem', ou seja modificados, contendo bactéria Wolbachia, que reduz significativamente a propagação do vírus transmissor de doenças, serão soltos em bairros cariocas. O projeto 'Eliminar a Dengue', que termina no final de 2018, conta com estrutura para produzir semanalmente 10 milhões de ovos do mosquito. A expectativa é que a liberação beneficie 2,5 milhões de habitantes. A liberação em larga escala começa na Ilha do Governador. Também, serão soltos mosquitos modificados no Centro e nas zonas Norte e Sul da cidade. Nessa primeira fase, apenas, a Zona Oeste ficará de fora, de acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro.
Segundo especialistas, o mosquito modificado consegue, a partir de sua reprodução, reduzir em 30% a incidência de epidemias nos locais onde foram liberados. Há dois anos atrás, algumas regiões do Rio de Janeiro usaram o método, e em um desses locais, isso impactou na redução de quase 100% de mosquitos com o vírus da dengue. Esse é um projeto australiano, que já foi implementado em 40 localidades no mundo e surtiu efeitos positivos, com a diminuição de epidemias dessas doenças.