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NOTÍCIAS SOBRE febre amarela

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Ubatuba luta contra a dengue

Ubatuba, um dos destinos preferidos para passar as férias de verão, tem lutado contra a infestação de Aedes aegypti. Isso porque o município se encontra em situação de epidemia de dengue. Foram 1.475 casos confirmados da doença, sendo um óbito; outros 25 casos ainda aguardam resultado de exame.Em relação à chikungunya, também transmitida pelo mosquito, há um caso confirmado e outros 26 aguardando confirmação. Para o zika vírus, há 12 casos suspeitos, mas não confirmados e apenas um caso suspeito de febre amarela.Os dados foram apresentados em uma reunião com representantes de diferentes órgãos públicos que fazem parte da sala de Situação e Comando de Arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela), coordenada pela Vigilância em Saúde de Ubatuba. O objetivo é analisar os dados do município e iniciar o planejamento estratégico das ações do próximo período.O principal foco das ações de combate a essas doenças envolve o controle e eliminação dos criadouros de Aedes aegypti. Mas os maiores focos do mosquito são estabelecimentos privados aos quais os agentes não têm acesso.Ações simples e rotineiras, como limpar calhas e eliminar criadouros em casa, já contribuem, e muito, para reduzir os índices da doença.Segundo o jornal LINK, outras ações foram sugeridas, como conversa de formação com trabalhadores das empresas terceirizadas e agentes de fiscalização da Comtur, montagem de brigada de combate ao Aedes aegypti com dois representantes de cada órgão, entrevistas e jornal de ônibus para sensibilização da sociedade na rádio local, conversa com a Associação Comercial e Industrial (ACIU) para sensibilizar os comerciantes, ações junto às escolas e elaboração de materiais digitais para ampla circulação em redes sociais.Os boletins dessas doenças são atualizados duas vezes por semana e ficam disponíveis LINK.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Descobertas mais informações sobre febre amarela

Descobertas mais informações sobre febre amarela

Embora a febre amarela não esteja mais tão em evidência, especialistas alertam para a necessidade de se imunizar contra a doença. A vacina é bastante eficaz e existe desde 1938. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), sua dose completa dura a vida toda, enquanto a fracionada vale por nove anos.A febre amarela é considerada aguda e hemorrágica, recebendo esse nome por causar icterícia, um sintoma que deixa a região dos olhos, pele e mucosas com aspecto amarelado. A enfermidade é transmitida pela picada de três espécies de mosquito: Haemagogus e Sabethe, que transmitem a febre amarela silvestre, e o Aedes aegypti, responsável pela transmissão da febre amarela urbana, que atinge grandes cidades e áreas metropolitanas. Porém, o vírus transmitido é o mesmo, só muda o agente transmissor.Em 2017, o Brasil voltou a viver um surto da doença. Apesar de ser uma enfermidade que pode ser evitada através da vacinação, seus sintomas primários são silenciosos, dificultando o prognóstico para cada caso.IncidênciaDe cada 100 pessoas picadas por mosquitos infectados com o vírus da doença, apenas 10 desenvolvem sintomas dela. E mesmo que a maioria não desenvolva os sintomas, daqueles que desenvolvem, 40% acabam morrendo.Apesar de ser estudada desde 1938, os sintomas primários específicos da febre amarela ainda não eram conhecidos. Isso dificultava um prognóstico do grau de severidade da evolução da doença para cada paciente.“Muitos pacientes que dão entrada no sistema de saúde com diagnóstico de febre amarela ainda não estão muito doentes. Vários chegam caminhando ao hospital, mas o que se observa nos dias seguintes é um quadro de piora acentuada, que muitas vezes leva ao óbito”, disse Esper Kallás, professor titular do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).Ainda não se conheciam vários marcadores que pudessem ser utilizados para avaliar o prognóstico de cada paciente, permitindo identificar quais as chances do caso evoluir para um quadro de maior gravidade. O prognóstico é importante, acrescenta Kallás, pois dá orientações para a escolha do tratamento adequado, elevando as chances de cura.Novo estudoUm estudo, desenvolvido por Kallás e outros 19 pesquisadores ligados à FMUSP, ao Instituto de Medicina Tropical (IMT) da FMUSP, ao Instituto de Infectologia Emílio Ribas e ao laboratório Diagnósticos da América (Dasa), identificou os marcadores para a doença. Eles foram descritos em artigo na revista The Lancet Infectious Diseases.O objetivo da equipe foi identificar os preditores de morte medidos na admissão hospitalar em um conjunto de pacientes internados no Hospital das Clínicas da FMUSP e no Instituto de Infectologia Emílio Ribas durante o surto de febre amarela de 2018 na periferia da cidade de São Paulo.Entre 11 de janeiro e 10 de maio de 2018, 76 pacientes diagnosticados foram internados no Hospital das Clínicas e no Emílio Ribas, ambos em São Paulo. Destes, 27 morreram durante o período de 60 dias após a internação.“A infecção da febre amarela foi confirmada pela técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase) em tempo real no sangue coletado na admissão ou em tecidos na autópsia. Sequenciamos o genoma completo do vírus da febre amarela de indivíduos infectados e avaliamos os achados demográficos, clínicos e laboratoriais na admissão. Investigamos se qualquer uma dessas medidas se correlacionava com o óbito do paciente”, disse Kallás.DescobertasOs pesquisadores puderam identificaram que a febre amarela costuma ser mais grave quanto mais velho é o paciente. A contagem de neutrófilos (células sanguíneas que fazem parte essencial do sistema imune inato) elevada, o aumento da enzima hepática AST (aspartato aminotransaminase) e a maior carga viral também estão associados ao risco de morte.“O organismo pode estar tentando combater alguma outra coisa que não é o vírus da febre amarela. Nossa hipótese é que a multiplicação do vírus nas células do intestino possa estar permitindo a passagem de bactérias que vivem no intestino para a corrente sanguínea. Essa poderia ser a razão para o acionamento do sistema imune e o aumento na produção de neutrófilos. Outra possibilidade é que, no doente, a resposta imune estaria desequilibrada, o que faria a pessoa piorar”, afirma Kallás.Já a coloração amarelada na pele dos doentes, característica marcante que está no nome da doença, não é um marcador de severidade no momento da entrada do paciente no hospital. “A coloração amarelada, consequência da destruição das células do fígado pelo vírus, só aparece em casos de piora avançada. Em nosso estudo, nenhum dos pacientes que veio a óbito chegou ao hospital ostentando coloração amarelada”, acrescenta o especialista.A identificação de marcadores prognósticos em pacientes pode ajudar os médicos a priorizar a internação na unidade de terapia intensiva, pois o estado geral dos pacientes deteriora rapidamente.Kallas explica que, antes, não se sabia qual o prognóstico mais provável de cada paciente. O estudo ajudará a entender o que pode ocorrer com as pessoas infectadas com o vírus. “Aqueles que contarem com todos os marcadores de severidade no momento da internação serão os que terão mais risco de morrer. Logo, será possível aos médicos estabelecer prioridades, enviando tais pacientes mais precocemente à terapia intensiva”.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Duração da vacina fracionada para febre amarela

Duração da vacina fracionada para febre amarela

Segundo estudo da University Medical Center em Leiden, na Holanda, a dose fracionada da vacina da febre amarela oferece uma proteção de 10 anos. Publicada na revista científica “Annals of Internal Medicine”, ela sana os questionamentos de muitos brasileiros que, devido ao surto da doença, tomaram a dose fragmentada do imunizante.A febre amarela é uma doença viral, transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes em sua versão silvestre presente no Brasil. Em dezembro, começa a fase de maior risco da infecção e a vacina é recomendada para todos os estados desse março deste ano. Para atender a todos, já que houve um aumento significativo de casos, o Ministério da Saúde passou a oferecer doses fracionadas do imunizante, com 0,1 ml cada – uma vacina padrão tem 0,5 ml. Assim a versão reduzida da vacina consegue proteger cinco pessoas com mesma quantidade de uma dose única. A diferença está na durabilidade do efeito.A dose padrão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), precisa ser aplicada apenas uma vez e é eficaz durante toda a vida. Os cientistas não apresentaram um consenso, no entanto, com relação à duração da fracionada.Foi por isso que os pesquisadores holandeses acompanharam um grupo de pacientes que receberam as doses fracionadas por 10 anos. Eles encontraram um resultado de 97% de imunização nessas pessoas. De acordo com os autores, esse é o primeiro estudo que documenta a proteção a longo prazo dessa versão do imunizante. Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Roteiro reúne contraindicações para vacina

Roteiro reúne contraindicações para vacina

De modo geral, a vacina da febre amarela é indicada para todos entre seis meses e 59 anos de idade, mas as exceções à vacina não são simples de serem estabelecidas e podem confundir profissionais.Soma-se a isso o fato de que notícias falsas também atingem profissionais de saúde, que acabam ficando ainda mais confusos sobre as indicações.Para evitar essas e outras confusões, cinco entidades decidiram lançar um roteiro para que profissionais se informem sobre as contraindicações da vacina.Confira as informações do roteiro:1. Está utilizando alguns destes medicamentos:

Infliximabe, etanercepte, golimumabe, certolizumabe, abatacept, belimumabe, ustequinumabe, canaquinumabe, tocilizumabe, secuquinumabe, natalizumabe, vedolizumabe, medicamentos vepletores de células B, ciclofosfamida, ciclosporina, tracolimus, azatioprina, micofenolato, tofacitinibe?Sim - Não tomar a vacina e procurar avaliação médica.2 - Já apresentou reação de hipersensibilidade grave a algum componente da vacina ou alergia grave comprovada ao ovo?Sim – Não vacinar.3 - Tem história pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma)?Sim - Não vacinar.4 - É portador de doença autoimune, como lúpus, doença de Addison e artrite reumatoide?Sim - Não vacinar e encaminhar para avaliação médica.5 - Vive com HIV/Aids?Sim - Vacinar quando em tratamento e com contagem de CD4 maior a 350 células por mm3 de sangueNão vacinar quando não há tratamento ou quanto a contagem de CD4 for inferior a 350 células por mm3 de sangue.6 - Está ou esteve fazendo tratamento de quimioterapia venosa ou oral?Nos últimos três meses, não vacinar.Há mais de três meses, vacinar.7 - Fez uso de medicamento anti-célulaB (como Rituximabe) e Fludarabina?Nos últimos seis meses, contraindicar a vacina.Há mais de seis meses: vacinar.8 - Está realizando radioterapia no momento atual?Sim - Contraindicar a vacina.Não – Vacinar.9. Faz uso de corticoide oral em dose considerada alta (acima de 2mg/Kg/dia ou acima de 20mg/dia) por mais de 15 dias?Sim – Contraindicar avacina e orientar que, após a interrupção do corticoide nasdoses relatadas acima, aguardarpor 4semanasantesdevacinar.Não – Vacinar.10 - Foi submetido a Transplante de Célula Progenitora da Medula Óssea (TCPMO) nos últimos 24 meses?Sim – Contraindicar a vacina.Não - Vacinar.11. Em caso afirmativo de (TCPMO), após 24 meses, houve recaída?Sim - Contraindicar a vacina.Não – Vacinar.12 - Apresenta Síndrome Mieloproliferativa Crônica?SIM – Administrar a vacina se a doença estiver estável.13 - Apresenta doença falciforme?Sim, sem uso de hidroxiureia — administrar a vacina.Sim, em uso de hidroxiureia — administrar a vacina somente se a contagem de neutrófilos for superior a 1500 céls/mm³.14 - Apresenta hemofilia ou outras doenças hemorrágicas hereditárias?Pode ser administrada a vacina. Recomenda-se o uso de gelo antes e depois da aplicação.15 - Está amamentando?Sim - crianças com mais de seis meses de vida, vacinar.Em crianças menores de seis meses, avaliar risco epidemiológico (como o local próximo).Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Vírus da febre amarela sofre mutação

Vírus da febre amarela sofre mutação

O Instituto Oswaldo Cruz identificou mutações nunca antes registradas no vírus da febre amarela, responsável pelo atual surto no Brasil. Segundo o novo estudo do instituto estudo, os microrganismos que têm se manifestado neste ano pertencem ao subtipo genético conhecido como linhagem Sul Americana 1E, predominante no país desde 2008. Mas eles apresentam oito variações em sequências genéticas, sete delas associadas a proteínas envolvidas na replicação viral, o que pode explicar o fato deste ser o surto mais severo das últimas décadas.De acordo com os pesquisadores, a vacina disponível no Brasil protege contra diferentes linhagens do vírus, incluindo a Sul Americana 1E, e as mutações genéticas encontradas não ameaçam sua eficácia. Mesmo assim, o impacto das mutações para a saúde pública ainda precisa ser investigado.Outras pesquisas são fundamentais para determinar se essas modificações no genoma são específicas dos microrganismos envolvidos no surto atual. “Este é um resultado inicial. Não podemos generalizar, pois ainda não sabemos se esse vírus é predominante no atual surto. Nesse momento, estamos buscando amostras de genoma do vírus da febre amarela oriundas de diferentes hospedeiros – incluindo seres humanos, macacos e mosquitos – e de diversificadas origens geográficas – especialmente no Sudeste do Brasil, onde a epidemia tem sido mais intensa – para compreender melhor esse fenômeno”, informou o veterinário Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz, um dos autores do estudo, em comunicado.De acordo com os autores, a hipótese de que esta alteração genética seja mais antiga e que o vírus com essa característica esteja circulando há mais tempo não pode ser descartada. Isso porque há um número limitado de sequências genéticas completas de vírus da febre amarela das Américas depositados nos bancos de genomas internacionais.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Novas regras para doações

Novas regras para doações

Em razão dos recentes casos de febre amarela, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o Ministério da Saúde emitiram notas sobre o risco de transmissão por meio de doação de sangue e de órgãos.Com o objetivo de prevenir novos casos da doença, novos critérios para doações foram determinados. A partir de agora, pessoas vacinadas devem aguardar, no mínimo, quatro semanas para doar sangue. Já quem contraiu a febre não poderá fazer nenhuma doação por seis meses após a total recuperação.A medida foi tomada considerando relatos de transmissão da doença por transfusão a partir de pessoas vacinadas.No que diz respeito a transplantes, as restrições são diferentes. Durante a investigação do histórico clínico dos candidatos, será preciso informar a possível presença de indicativos e sintomas de febre amarela. Candidatos à doação de órgãos que foram infectados serão considerados inaptos por um período de trinta dias após a recuperação, enquanto doadores de tecidos ficarão excluídos por seis meses.Potenciais doadores, tanto de órgãos quanto de tecidos, que foram vacinados recentemente precisarão esperar quatro semanas para realizar o procedimento. Para pacientes em busca de transplantes, a vacina é recomendada, mas precisarão ficar até quatro meses afastados da lista de espera.As medidas são ainda mais rigorosas para moradores e pessoas que tenham viajado para áreas rurais, silvestres ou de mata dos municípios com casos suspeitos. Moradores que não comprovarem a vacina não poderão doar sangue. Já os visitantes ficarão inaptos por trinta dias após o retorno da área de risco.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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