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Gordura trans eleva risco de Alzheimer

Pessoas com níveis mais altos de gorduras trans no sangue podem ter 50% a 75% mais chances de desenvolver a doença de Alzheimer ou demência por qualquer causa, de acordo com um novo estudo publicado quarta-feira na revista LINK"Este estudo demonstra que existem resultados cerebrais/cognitivos negativos, além dos resultados cardiovasculares conhecidos, que estão relacionados a uma dieta com alto teor de gorduras trans", disse o neurologista Neelum T. Aggarwal, que não estava envolvido no estudo. Aggarwal, membro da Academia Americana de Neurologia, é colíder do Rush Alzheimer's Disease Center, em Chicago.
Um estudo significativo
Mais de 1.600 homens e mulheres japoneses sem demência foram acompanhados por um período de 10 anos. Um exame de sangue para os níveis de gordura trans foi realizado no início do estudo e suas dietas foram analisadas.Os pesquisadores consideraram também outros fatores que poderiam afetar o risco de demência, como pressão alta, diabetes e tabagismo. Eles descobriram que pessoas com os dois níveis mais altos de gorduras trans tinham 52% e 74% mais chances de desenvolver demência do que aquelas com os níveis mais baixos."O estudo usou marcadores que indicaram o nível de gorduras trans no sangue, em vez de questionários dietéticos usados tradicionalmente, o que aumenta a validade científica dos resultados", disse o neurologista Richard Isaacson, diretor da Clínica de Prevenção de Alzheimer da Weill Cornell Medicine, em Nova York.O que são gorduras transAs gorduras trans podem ocorrer naturalmente em pequenas quantidades em certas carnes e laticínios, mas de longe a maior exposição vem da versão industrializada dos alimentos.Também chamados ácidos graxos trans, as gorduras trans artificiais são criadas por um processo industrializado que adiciona hidrogênio aos óleos vegetais líquidos para torná-los mais sólidos. A indústria de alimentos as adora porque são baratas de produzir, duram muito tempo e conferem aos alimentos um ótimo sabor e textura.No estudo japonês, os pesquisadores descobriram que os doces foram os que mais contribuíram para os níveis mais altos de gorduras trans. A margarina veio logo em seguida.Ação regulatória dos EUAApós uma extensa pesquisa que revelou a conexão entre gorduras trans e o aumento do colesterol ruim (LDL) combinado com uma redução do colesterol bom (HDL), a Food and Drug Administration dos EUA as proibiu em 2015.As empresas receberam três anos para parar de usá-las; então o FDA começou a conceder extensões para várias partes da indústria. A extensão mais recente termina em 1 de janeiro.Mas, mesmo que todo fabricante atenda até o primeiro dia do ano, isso não significa que as gorduras trans tenham saído das prateleiras dos supermercados. Segundo o FDA, se uma porção do alimento contiver menos de 0,5 gramas, as empresas poderão rotular o alimento como "0 gramas" de gorduras trans.Leia também: Anvisa quer limitar o consumo de gordura trans.Mesmo em pequenas doses, elas ainda estarão presentes para contribuir com doenças cardiovasculares, diabetes e outras condições, como demência."As pessoas em risco ainda precisam prestar muita atenção aos rótulos nutricionais", disse Isaacson. "Quando se trata de rótulos nutricionais, quanto menos ingredientes, melhor! Concentre-se em alimentos naturais inteiros e minimize ou evite aqueles que são altamente processados".

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Anvisa quer limitar o consumo de gordura trans

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) abriu uma consulta pública para a proposta de adoção de um limite de gordura trans em alimentos. A restrição aconteceria de forma gradual, começando pela implementação de um limite de 2% de AGTI (ácidos graxos trans industriais) sobre o teor total de gordura nos alimentos destinados ao consumidor final. A medida teria um prazo de adequação de 18 meses.Com isso, o órgão "pretende propiciar um elevado nível de proteção à saúde da população, sem criar um impacto desproporcional sobre o setor"."A proposta decorre da análise de estudos científicos que demonstram que os ácidos graxos trans (AGTs) podem contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, com evidências convincentes de que seu consumo acima de 1% do valor energético total afeta muitos fatores de risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares", informou em nota.Segundo a Anvisa, não há dúvidas de que o consumo deste tipo de gordura não traz nenhum benefício à saúde, por isso ele deve ser o menor possível. A consulta ficará aberta por 60 dias. A segunda etapa seria banir também o uso de óleos e gorduras parcialmente hidrogenados em alimentos. Esse banimento seria implementado em um prazo adicional de mais 18 meses, após o fim da primeira etapa de restrições.Esforço mundialAs gorduras trans estão presentes entre fabricantes de alimentos fritos, assados e salgadinhos. Elas têm um prazo de validade longo, mas fazem mal para os consumidores, aumentando o risco de doenças cardíacas em 21% e as mortes em 28%, informou a OMS (Organização Mundial da Saúde).O plano do órgão internacional, inclusive, é eliminar este tipo de componente dos alimentos até 2023. Por isso, foi lançado, ainda em 2018, o REPLACE, guia com um passo-a-passo para eliminar do suprimento global de alimentos os ácidos graxos trans produzidos industrialmente."A OMS pede aos governos que usem o pacote de ação REPLACE para eliminar os ácidos graxos trans produzidos industrialmente do suprimento de alimentos", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. "A implementação das seis ações estratégicas do REPLACE ajudará a alcançar a eliminação da gordura trans e representará uma importante vitória na luta global contra as doenças cardiovasculares", acrescentou.O REPLACE é um pacote de seis ações estratégicas para assegurar a eliminação rápida, completa e sustentável das gorduras trans produzidas industrialmente. São elas:

A eliminação de gordura trans foi identificada como uma das metas prioritárias do plano estratégico da OMS, o projeto do 13º General Programme of Work (GPW13, na sigla em inglês), que orientará o trabalho da OMS até 2023."Por que nossos filhos deveriam ter um ingrediente tão inseguro em seus alimentos? O mundo está agora embarcando na Década de Ação da ONU sobre Nutrição, usando-a como uma bússola para melhorar o acesso à alimentação e nutrição saudáveis. A OMS também está usando esse marco para trabalhar com governos, indústria alimentícia, academia e sociedade civil para garantir sistemas alimentares mais saudáveis para as gerações futuras, inclusive eliminando as gorduras trans produzidas industrialmente”, disse Tedros.RiscosA recomendação da OMS é que o consumo total desse tipo de gordura seja limitado a menos de 1% do consumo total de energia – menos de 2,2 g/dia em uma dieta de 2.000 calorias.As gorduras trans aumentam os níveis de colesterol LDL, um biomarcador bem aceito para o risco de doenças cardiovasculares, e diminui os níveis de colesterol HDL, que levam o colesterol das artérias e o transportam para o fígado, que o secreta para a bile.Produtos “zero gordura trans”O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), em parceria com a Universidade de São Paulo, avaliou milhares de alimentos industrializados. A conclusão foi que uma parte considerável delas contém a substância mesmo quando a embalagem alega ser “zero trans”.Ela foi encontrada em quase 19% dos 11 mil produtos analisados – e apenas 7,4% do total identificou sua presença. Entre os que destacaram ser isentos do ingrediente, 11% dos salgadinhos, 9% de produtos de panificação e 8,4% dos biscoitos, na verdade, carregavam ao menos um pouco da gordura. A investigação foi feita em 2017 e, no momento, o artigo científico está sendo revisado.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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