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Thomson Reuters deixa acordo de apoio às Forças Armadas britânicas após críticas de repórteres

Placeholder - loading - Prédio da Thomson Reuters na Times Square, em Nova York 30/01/2018 REUTERS/Andrew Kelly
Prédio da Thomson Reuters na Times Square, em Nova York 30/01/2018 REUTERS/Andrew Kelly

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LONDRES (Reuters) - A Thomson Reuters se retirou, nesta quarta-feira, de um acordo de apoio aos membros das Forças Armadas britânicas para 'preservar a segurança e a neutralidade' dos jornalistas da empresa, após críticas de repórteres e ex-repórteres da Reuters de que o pacto comprometeria a reputação de independência da agência de notícias.

A Thomson Reuters, matriz da Reuters, assinou em 31 de agosto o Acordo das Forças Armadas, no qual se comprometia a ajudar e apoiar aqueles que atualmente servem nas Forças Armadas britânicas, assim como os veteranos e suas famílias.

Depois que a adesão da Thomson Reuters se tornou pública, vários jornalistas atuais e ex-jornalistas da Reuters afirmaram que o compromisso colocava em questionamento a imparcialidade da agência global de notícias, que é obrigada pelos 'Trust Principles' a agir sempre com integridade, independência e sem qualquer viés.

Os jornalistas também levantaram a preocupação de que o compromisso poderia colocar em perigo repórteres que trabalham em certos países, uma vez que a agência poderia ser apontada como apoiadora das Forças Armadas britânicas ou de sua política externa.

'Decidimos que devemos retirar nossa assinatura para preservar a segurança e a neutralidade de nossos repórteres', disse um porta-voz da Thomson Reuters em um comunicado enviado por email.

'O acordo não é relacionado a nenhum partido político e a iniciativa foi assinada com as melhores intenções, mas nossa participação levou à preocupação de que tal promessa pública pudesse minar os ´Trust Principles´ da Thomson Reuters e comprometer a independência da redação e a segurança de nossos jornalistas.'

O Acordo das Forças Armadas diz que o signatário 'apoia os militares da ativa, os que deixam o serviço militar, os veteranos e suas famílias'.

O Ministério da Defesa britânico diz que o pacto demonstra a 'intenção de uma organização de apoiar a comunidade das Forças Armadas'. Um porta-voz do ministério não quis comentar de imediato o recuo por parte da Thomson Reuters.

A Thomson Reuters disse que assinou o acordo como 'uma extensão de nosso apoio de longa data' à campanha da papoula, na qual dezenas de milhões de pessoas compram uma papoula vermelha ou uma papoula de metal para lembrar os mortos em guerras e ajudar as famílias de membros das Forças Armadas britânica.

A empresa disse que a decisão de se retirar não afeta seu compromisso de ser uma organização inclusiva que apoia pessoas de todas as origens, inclusive veteranos militares.

Escrito por Reuters

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