Trump sofre mais uma baixa na Casa Branca com saída de porta-voz Sarah Sanders
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Por Steve Holland e Roberta Rampton e Jeff Mason
WASHINGTON (Reuters) - A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, funcionária extremamente leal ao presidente Donald Trump e de espírito combativo ante a imprensa, deixará o posto no final do mês de olho em um possível futuro político em seu Estado natal do Arkansas, disse Trump na quinta-feira.
Sarah, que trabalhou com Trump desde os primeiros dias de sua campanha nada convencional ao governo e se tornou ela mesma uma figura pública de destaqye, é a mais recente de uma longa lista de assessores de alto escalão a partir.
Ela comparou os gracejos dos jornalistas que cobrem a Casa Branca muitas vezes ao comportamento de seus três filhos e apoiou em grande medida a rejeição de Trump à mídia noticiosa por vê-la como a 'inimiga do povo'.
No encerramento de seus comunicados diários à imprensa, a assessora de 36 anos muitas vezes ajudava os repórteres nos bastidores.
Ela qualificou o trabalho como 'a honra de toda uma vida', mas disse estar ansiosa para passar o tempo com os filhos, que estão prestes a entrar em férias.
'Adorei cada minuto, até os minutos difíceis', disse Sarah, com voz trêmula de emoção, em um evento na Casa Branca ao ser chamada ao palco por Trump e ovacionada. 'Tenho três filhos maravilhosos e passarei um pouco mais de tempo com eles'.
'Ela é uma guerreira', disse Trump, que anunciou sua saída no Twitter pouco antes do evento. 'Passamos por muita coisa juntos, e ela é durona, mas é boa'.
O papel de Sarah evoluiu para o de uma assessora graduada e confidente do presidente, que participava com frequência de reuniões de alto escalão.
Ela disse aos repórteres que comunicou sua decisão a Trump na quinta-feira e que 'ele não poderia ter sido mais simpático, mais solidário, mais compreensivo, mais encorajador do que foi'.
Ela não fez nada para conter a especulação de que pode concorrer um dia a governadora do Arkansas, posição já ocupada por seu pai, Mike Huckabee, que postulou duas vezes a indicação presidencial republicana, inclusive em 2016, sem sucesso.
'Aprendi muito tempo atrás a nunca descartar nada. Mas realmente estou ansiosa para voltar para casa', disse ela aos repórteres.
Trump, que testemunhou uma reformulação quase completa de suas equipes de imprensa e comunicações, não escolheu um substituto de imediato. Especula-se que o vice-porta-voz, Hogan Gidley, é um possível sucessor.
(Reportagem adicional de Ginger Gibson)
Escrito por Reuters
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