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Um pedido de paz pela Ucrânia

Veja o que os artistas internacionais estão falando sobre o assunto

Placeholder - loading - Kiev, cidade ucraniana e bandeira ucraniana. - iStock
Kiev, cidade ucraniana e bandeira ucraniana. - iStock

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Após quatro meses de crise, na madrugada desta quinta-feira (24) tropas russas invadiram a Ucrânia e atacaram o país com mísseis.

De acordo com líderes da Rússia, os alvos do ataque seriam bases militares ucranianas, mas, até o momento, mais de uma dúzia de civis já foram mortos e autoridades do país também confirmaram a morte de ao menos 40 soldados. Do lado russo, o óbito de 50 militares já foi registrado - o número oficial de mortes e feridos ainda não foi confirmado.

Ucrânia mapa
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Em pelo menos 16 regiões da Ucrânia foram ouvidas sirenes alertando a população sobre o ataque. A capital, Kiev, e áreas separatistas também foram comunicadas. As primeiras explosões aconteceram por volta das 5 da manhã, horário local.

Imagens reproduzidas pela TV indicam que os tanques russos invadiram o norte do país através de Belarus e os mísseis que atingiram Kharkiv foram disparados de Belgorod, na Rússia.

Em resposta à invasão russa, os Estados Unidos e outros aliados declararam condenação imediata e ameaçaram estabelecer sanções pesadas sobre a potência após a agressão militar. Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, afirma que os líderes da Rússia deverão assumir responsabilidade pelas consequências de todas as suas ações: "A Rússia pagará um preço econômico e político muito alto", afirmou.

O Presidente da potência, Vladimir Putin, alerta países dizendo: “Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”.

Esta está sendo considerada a mais grave crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Em nome da paz, a Antena 1 declara apoio ao fim de conflitos na Ucrânia.

O ataque

Foi na noite de quarta-feira (23) que Putin anunciou a "operação militar especial" e a justificou dizendo que ela serviria para "proteger a população do Donbass [região da Ucrânia]", onde o presidente identificou áreas rebeldes pró-Rússia na segunda (21).

Ainda de acordo com Putin, ele estaria cumprindo sua promessa de enviar tropas a fim de apoiar Donetsk e Lugansk, repúblicas auto proclamadas, reconhecidas por Moscou, de maioria russa étnica.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou que as tropas atacaram pontos de fronteira e infraestrutura militar do país, mas pediu calma à população, dizendo que Joe Biden, líder norte-americano, prometeu apoio e que as forças da Ucrânia estavam resistindo .

Desde o início do dia, o balanço feito pela polícia ucraniana estima 203 ataques russos desferidos sobre o país, sem contar os combates que ainda estão acontecendo. Ainda não há certezas, mas ações russas indicam que Putin está tentando "desmilitarizar" regiões do país em torno das repúblicas rebeldes, o que pode ser um prenúncio de uma possível ocupação generalizada.

Brasileiros em área de conflito na Ucrânia serão evacuados e estações de metrô no país estão sendo usadas como abrigos antiaéreos.

A origem do conflito

O conflito entre Rússia e Ucrânia tem raízes culturais e geopolíticas que envolvem regiões separatistas e não separatistas no país do leste europeu. A causa principal do combate reside no desejo ucraniano de ser parte da Otan (Tratado do Atlântico Norte), aliança militar internacional fundada em 1949 e formada por 30 países membros, tais quais Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Turquia.

Assim, através da visão rússa, a Ucrânia estaria se convertendo ao ocidente, criando laços com os EUA e com a União Europeia e saindo da influência que a Rússia exercia (e sobre alguns pontos ainda exerce) sobre o território desde antes do estabelecimento da União Soviética, em 1922.

Putin quer que a Ucrânia e sua política ainda pertençam à Rússia, pois, na sua visão, qualquer afiliação à Otan significaria uma ameaça direta ao seu domínio sobre a região.

Personalidades que se posicionaram

  • Piers Morgan
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"Putin está fazendo isso porque se safou da última vez na Crimeia. E se ele se safar novamente na Ucrânia, continuará invadindo outros países até restaurar a União Soviética. O mundo deve se unir para parar esse ditador implacável - antes que seja tarde demais."

  • Stephen King

"O que a maioria de nós aprendeu quando crianças no playground: você não fica parado enquanto uma criança grande bate em uma criança pequena. Você pode levar um soco ou dois fazendo o grandalhão parar, mas essa é a coisa certa a fazer."

  • The Weeknd
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"Infelizmente, só agora estou vendo o que está acontecendo com o conflito e farei uma pausa no anúncio de amanhã. Rezo pela segurança de todos."

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