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Um trabalhador da Califórnia morre e centenas de pessoas são presas após operação em fazenda de cannabis

Um trabalhador da Califórnia morre e centenas de pessoas são presas após operação em fazenda de cannabis

Reuters

11/07/2025

Placeholder - loading - Agentes federais e agentes de imigração fazem operação em instalação agrícola em Camarillo, Califórnia 10/07/2025 REUTERS/Daniel Cole
Agentes federais e agentes de imigração fazem operação em instalação agrícola em Camarillo, Califórnia 10/07/2025 REUTERS/Daniel Cole

Por Leah Douglas

WASHINGTON (Reuters) - Um trabalhador rural da Califórnia morreu nesta sexta-feira devido a ferimentos sofridos um dia antes, quando agentes de imigração dos EUA realizaram uma operação em uma plantação de cannabis e prenderam centenas de trabalhadores, de acordo com um grupo de apoio de trabalhadores rurais.

Dezenas de ativistas dos direitos dos migrantes enfrentaram agentes federais na zona rural do sul da Califórnia na quinta-feira. Foi a mais recente escalada da campanha do presidente Donald Trump para deportar todos os imigrantes que estão ilegalmente nos EUA.

O Departamento de Segurança Interna dos EUA disse em um comunicado que aproximadamente 200 pessoas que estavam ilegalmente no país foram presas na operação, que teve como alvo dois locais de plantação de cannabis da Glass House Farms.

Os agentes também encontraram 10 menores migrantes na fazenda, segundo o comunicado. A instalação está sendo investigada por violações de trabalho infantil, disse o comissário de Alfândega e Proteção de Fronteiras Rodney Scott, em um post no X.

A companhia não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Vários trabalhadores rurais ficaram feridos e um morreu nesta sexta-feira em decorrência de ferimentos sofridos após uma queda de 9 metros de um prédio durante a operação, disse Elizabeth Strater, vice-presidente nacional da United Farm Workers.

Cidadãos norte-americanos foram detidos durante a invasão e alguns ainda não foram encontrados, disse Strater.

Alguns trabalhadores cidadãos que foram detidos relataram que só foram liberados da custódia depois de excluir fotos e vídeos da batida de seus telefones, disse a presidente da UFW, Teresa Romero, em um comunicado.

O Departamento de Segurança Interna não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as declarações do grupo.

(Reportagem de Leah Douglas em Washington)

Reuters

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