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Abiec diz que considera positiva decisão dos EUA de reduzir tarifas à carne do Brasil

Abiec diz que considera positiva decisão dos EUA de reduzir tarifas à carne do Brasil

Reuters

14/11/2025

Placeholder - loading - Pedaços de carne em açougue no Rio de Janeiro 26/11/2024 REUTERS/Ricardo Moraes
Pedaços de carne em açougue no Rio de Janeiro 26/11/2024 REUTERS/Ricardo Moraes

Atualizada em  14/11/2025

Por Roberto Samora e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO (Reuters) - A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) afirmou em nota nesta sexta-feira que considera muito positiva a decisão dos Estados Unidos de reduzir as tarifas aplicadas à carne bovina brasileira.

Os Estados Unidos são o segundo maior mercado da carne bovina do Brasil, maior exportador mundial do produto.

'A medida reforça a confiança no diálogo técnico entre os dois países e reconhece a importância da carne do Brasil, marcada pela qualidade, pela regularidade e pela contribuição para a segurança alimentar mundial', disse a entidade.

Segundo a Abiec, 'a redução tarifária devolve previsibilidade ao setor e cria condições mais adequadas para o bom funcionamento do comércio'.

A entidade não menciona na nota o quanto foi reduzida a tarifa.

Questionado pela Reuters, o presidente da Abiec, Roberto Perosa, disse que a redução foi de 10%.

Com o presidente Donald Trump, as tarifas para a carne bovina brasileira subiram para 76,4%, sendo 50% da taxa adicional. Antes de Trump já havia uma alíquota de 26,4% para o Brasil exportar aos EUA.

CAFÉ

A indústria de carne bovina conseguiu redirecionar boa parte dos embarques que antes eram exportados aos EUA, em momento em que a demanda global por proteínas está forte.

Além disso, o Brasil abriu mercados, permitindo que as exportações em outubro atingissem volumes recordes.

Mas a indústria de café do Brasil, também o maior exportador global do produto, vem sofrendo mais com as tarifas de 50% aplicadas às exportações brasileiras.

O Brasil produz quase metade do café arábica do mundo e fornece aos EUA cerca de um terço de seus grãos.

Questionado sobre as tarifas, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) afirmou que é preciso ainda analisar o novo decreto assinado pelo presidente dos EUA.

O Cecafé lembrou que o Brasil possui duas tarifas: a base, de 10%, e a adicional, de 40%, referente ao Artigo 301.

'É necessário, contudo, análise para entender se esse novo ato se aplica apenas à tarifa base de 10%, à de 40% ou a ambas.'

O Cecafé disse que 'está em contato com seus pares norte-americanos, neste momento, para analisar, cuidadosamente, a situação e termos noção do real cenário que se apresenta'.

Reuters

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