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Ações de educação recuam com receio sobre efeito de novas regras para EaD em margens

Placeholder - loading - Sala de aula na Universidade de Campinas (UniCamp), em São Paulo  13/03/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Sala de aula na Universidade de Campinas (UniCamp), em São Paulo 13/03/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Returnos) - As ações do setor de educação recuavam em bloco na bolsa paulista nesta terça-feira, com analistas e investidores ainda calculando os potenciais reflexos do novo marco regulatório para o ensino a distância (EaD) no país nas companhias do setor.

Entre as novidades do decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na véspera, está o veto para a oferta de cursos EaD nas áreas de direito, medicina, odontologia, enfermagem e psicologia.

A nova política também cria o formato semipresencial e reduz para 30% o limite do uso do formato EaD nos cursos presenciais.

Na visão de analistas do UBS BB, a publicação oficial encerra o período de incerteza enfrentado pelas instituições, o que pode proporcionar maior visibilidade para a execução futura.

Além disso, eles afirmaram ter notado um tom mais moderado por parte do Ministério da Educação (MEC) em relação à modalidade EaD, reconhecendo as mudanças tecnológicas no setor e a EaD como um facilitador do acesso ao ensino superior.

De acordo com Andre Salles e equipe, os potenciais impactos no resultado das empresas ainda são bastante difíceis de identificar, visto que diversas instituições vêm adotando medidas que podem mitigar esses obstáculos.

Mas eles destacaram um potencial efeito negativo em margens com a exigência de 70% de atividades presenciais dos cursos presenciais - de 60% hoje, além da introdução de 20% de atividades presenciais ou síncronas mediadas no semipresencial.

Às 11h13, as ações da Yduqs caíam 6,34%, enquanto Cogna perdia 5,52%, entre os piores desempenhos do Ibovespa, que recuava 0,27%. Fora do Ibovespa, Anima cedia 5,44% e Ser Educacional caía 2,11%. Os papéis da Vitru perdiam 6,42%.

Analistas do Citi também estimam uma potencial erosão da lucratividade com as mudanças, mas destacam que o novo marco deve ajudar a racionalizar as condições competitivas no setor.

Para analistas do Safra, o novo marco reduz a incerteza regulatória, e as mudanças provavelmente não serão tão graves quanto o mercado esperava.

Com base na exposição de cada empresa a alunos de EaD nos programas que enfrentam restrições, os analistas do Safra veem Anima como a ação menos impactada, Cogna e Yduqs com exposição moderada à nova regulamentação, e Vitru como a empresa mais exposta.

Escrito por Reuters

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