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AgRural vê o plantio de soja do Brasil mais atrasado desde 19/20 e riscos em MT

Placeholder - loading - Carregamento de soja 17/02/2020 REUTERS/Jorge Adorno
Carregamento de soja 17/02/2020 REUTERS/Jorge Adorno

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SÃO PAULO (Reuters) -O plantio de soja da safra 2023/24 do Brasil havia atingido 68% da área estimada até a última quinta-feira, configurando o mais baixo índice para esta época do ano desde a safra 2019/20, devido ao excesso e à falta de umidade em diferentes regiões, informou a consultoria AgRural nesta segunda-feira.

Até a semana anterior, o plantio havia atingido 61% da área, enquanto era de 80% no mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento da AgRural, que chamou a atenção em relatório para riscos em Mato Grosso, maior produtor brasileiro.

A consultoria citou ainda excesso de chuvas no Sul e a falta delas no Norte/Nordeste.

'Mas é em Mato Grosso que o foco das preocupações ainda se concentra, já que as chuvas registradas na semana passada continuaram irregulares e o calor foi grande', disse a consultoria.

'Com pouca umidade, a necessidade de replantio aumenta. A esta altura, porém, os produtores das áreas mais afetadas se dividem entre replantar, deixar a soja do jeito que está para ver se ela se recupera pelo menos parcialmente, ou abandonar parte das lavouras e partir direto para o plantio da segunda safra no início de 2024.'

Segundo informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o replantio em Mato Grosso atingiu 3,7% da área, até a última semana.

O clima seco está forçando os agricultores a desistir da soja para plantar algodão ou outras culturas em Mato Grosso, o principal Estado agrícola do Brasil, segundo associações de produtores da pluma disseram à Reuters, na semana passada.

O replantio também é uma possibilidade em áreas de Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, caso as chuvas não melhorem nos próximos dias.

'De um modo geral, a irregularidade das precipitações é um problema em grande parte das áreas produtoras do Centro-Oeste, Norte/Nordeste e Sudeste, mas a situação não é tão preocupante como em Mato Grosso', destacou.

No Sul do país, as chuvas seguem frequentes e deixam o plantio muito lento no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No Paraná, a umidade dificulta o avanço das máquinas nas áreas de calendário mais tardio. 'Nas regiões onde o plantio já está finalizado, porém, a safra se desenvolve bem.'

Já o plantio de milho verão estava em 80% da área estimada para o centro-sul do Brasil até quinta-feira, contra 76% uma semana antes e 82% no mesmo período do ano passado, de acordo com dados levantados pela AgRural.

Os trabalhos com o milho estão praticamente encerrado nos três Estados do Sul, mas o excesso de umidade preocupa os produtores devido às dificuldades impostas ao manejo das lavouras e à possibilidade de falhas de polinização.

(Por Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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