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Dólar cai a mínima desde abril ante real puxado por Fed; mercado aguarda sinal do Copom

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REUTERS/Amanda Perobelli

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Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou na mínima em mais de dois meses ante o real nesta quarta-feira, puxado pela sinalização de cortes de juros nos Estados Unidos, enquanto no Brasil analistas refrearam expectativas adicionais de cortes da Selic poucas horas antes da decisão do Copom.

O dólar à vista caiu 0,25%, a 3,8501 reais na venda.

É o menor nível para um encerramento desde 10 de abril de 2019 (3,824 reais).

Na B3, a taxa de câmbio do contrato de dólar futuro mais líquido cedia 0,23%, a 3,8545 reais.

O real se apreciou num dia benigno para os mercados domésticos em geral, com o Ibovespa cravando novo recorde histórico de fechamento, enquanto uma medida de risco na curva de juros <0#DIJ:> cedeu a uma mínima em mais de dois anos.

O bom humor foi ditado pela indicação do Federal Reserve --Fed, banco central dos EUA-- de que pode haver cortes de juros nos próximos meses.

Juros mais baixos nos EUA melhoram a relação risco/retorno para aplicações em ativos de mercados de maior risco, como os emergentes, o que pode estimular entrada de capital para o Brasil, por exemplo. Com isso, há aumento da oferta de dólar, o que tende a reduzir o preço da moeda.

O risco de queda de juros também no Brasil, contudo, continua influenciando a taxa local de câmbio, disse Tony Volpon, ex-diretor do Banco Central e atual economista do UBS.

Segundo ele, com a reforma da Previdência aprovada, o impacto de quedas de juros sobre a taxa de câmbio pode ser amenizado.

'Mas o real continua a ter performance mais fraca que seus pares, e essa crônica 'underperformance' nos faz acreditar que uma Selic mais baixa pode gerar impactos adicionais negativos sobre a moeda', completou Volpon, conforme relatório enviado a clientes.

O Copom deve manter a Selic em 6,50% ao ano nesta quarta-feira, mas o mercado espera redução de pelo menos 75 pontos-base até o fim do ano, o que levaria a taxa para uma nova mínima histórica de 5,75%.

Escrito por Reuters

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