Artista da Semana: Lana Del Rey é destaque na programação

A cena Indie alternativa jamais seria a mesma sem as contribuições de Lana Del Rey. Com uma mescla única entre letras melancólicas e ritmos vintage, ela é nossa escolhida para ocupar o título de artista da semana da vez.

Lana Del Rey nasceu Elizabeth Woolridge Grant em 21 de junho de 1985. Descendente de noruegueses, seu pai trabalhava como agente de marketing e sua mãe era advogada. Além disso, ela tem um irmão e uma irmã e todos nasceram na famosa cidade de Nova York.

Apesar disso, quando Lana ainda era uma criança, a família deixou a metrópole para morar em Lake Placid e foi nesse período que ela descobriu seus dotes vocais. Na escola, Lana foi selecionada para cantar no coral da escola e tinha muito apoio da família.

Já no período da adolescência, a artista começou a travar uma batalha contra o alcoolismo e antes de terminar o Ensino Médio, voltou para Nova York para entrar na reabilitação.

Com o fim do tratamento, Lana foi aceita na State University of New York mas não quis se matricular. Ao invés disso, decidiu viver por um ano com seus tios em Long Island. Lá ela trabalhou como garçonete e, nesse meio tempo, seu tio ensinou a tocar violão, o que impulsionou o começo da carreira como compositora também.

De volta a Nova York, Lana entrou para a Fordham University no curso de Metafísica.

Foi nesse período que ela começou a apresentar suas composições em bares no Brooklyn. Nessa época o nome Lana del Rey nem passava pela cabeça de Elizabeth, que assinava com Lizzy Grant.

Em 2006, a cantora compôs o que podemos chamar de seu primeiro projeto de estúdio. “Sirens” foi um álbum bancado pelo pai de Lana, mas que nunca chegou a ser oficialmente lançado. Nele, o pseudônimo de May Jailer foi adotado e o disco acabou sendo vazado no Youtube.

No ano seguinte, Lana assinou seu primeiro contrato com uma gravadora independente, e, para trabalhar no disco, ela se mudou para um trailer na cidade de Nova Jersey.

Fruto desse contrato nasceu o álbum “Lana Del Ray A.K.A. Lizzy Grant”, distribuído pela 5 Points Records, mas depois de alguns meses o disco foi retirado do ar.

Em junho de 2011, a carreira de Lana teve sua primeira virada definitiva com o lançamento do single “Video Games”.

O videoclipe caseiro foi lançado no canal do Youtube da cantora e acabou se tornando o lead single do primeiro grande álbum de Lana, “Born to Die”.

Esse álbum conta com alguns dos hits mais icônicos da carreira de Lana e que são figurinhas carimbadas aqui na nossa programação, como “Off the Races” e “Blue Jeans”.

No fim de 2012, esse álbum foi relançado e sete músicas inéditas foram adicionadas à tracklist, inclusive o sucesso “Summertime Sadness”. “Born to Die” foi elevado para “Born to Die - The Paradise Edition”.

Já em 2013, Lana colocou pela primeira vez uma faixa sua na trilha sonora de um filme.”Young & Beautiful” fez parte do longa “The Great Gatsby”, estrelado por Leonardo DiCaprio e Tobey Maguire.

Ainda nesse ano, “Paradise” foi indicado como Melhor Álbum Pop Vocal no Grammy Awards, assim como “Young & Beautiful”.

Já para o fim de 2013, Lana reservou o lançamento de seu primeiro curta-metragem, "Tropico". A trama gira em torno da história de Adão e Eva na modernidade, desde o Jardim do Éden, até chegar a uma Los Angeles dos dias atuais.

O filme contou com três canções inéditas de Lana: "Body Eletric", "Gods and Monsters" e "Bel Air".

No começo de 2014, Lana foi anunciada em uma nova trilha sonora, e dessa vez em um filme da Disney. Ela deu voz à música tema do filme “Malévola”, “Once Upon a Dream”, um cover da versão original do filme “A Bela Adormecida”.

Pouco depois, Lana lançou seu terceiro álbum de estúdio. "Ultraviolence" estreou como número 1 em doze países, incluindo Reino Unido e Estados Unidos, e alcançou o 1º lugar da Billboard.

Já para o ano de 2015, Lana reservou uma turnê mundial. A "The Endless Summer Tour" contou com a participação da atriz e cantora Courtney Love.

Em 2017, Lana se juntou a The Weeknd na faixa “Lust For Life”. Os dois estrelaram um clipe no qual os artistas caminham pelo letreiro de Hollywood. A faixa também deu nome ao quinto álbum de estúdio de Lana que além de contar com The Weeknd, trouxe parcerias como Playboi Carti e ASAP Rocky.

Em 2018, Lana desembarcou em territórios nacionais. Ela foi headliner do festival Lollapalooza em São Paulo.

Já para 2019, Lana reservou a estreia de mais um álbum. “Norman Fucking Rockwell” rendeu mais uma indicação ao Grammy, desta vez na edição de 2020 para Álbum do Ano.

Em 2020, Lana se dedicou a uma outra faceta sua, a escrita. Neste ano, ela lançou dois livros de poesia: “Violet Bent Backwards Over the Grass” e “Behind the Iron Gates - Insights From an Institution”.

Já em 2021, Lana debutou nada mais que dois álbuns de estúdio. Um em março, chamado “Chemtrails over the Country Club” e outro em outubro, chamado “Blue Banisters”.

Ainda em 2021, a artista anunciou seu afastamento das redes sociais. Lana deletou suas contas online e alegou motivos de privacidade.

Já para esse ano de 2022, Lana divulgou para a imprensa que está trabalhando em mais um álbum de estúdio, o nono de sua carreira.

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