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Aumento de pessoas cruzando fronteira EUA-México alimenta tensões políticas com fim de regra da Covid

Placeholder - loading - Migrantes na fronteira México-EUA, perto de San Diego, Califórnia, EUA 08/05/2023 REUTERS/Mike Blake
Migrantes na fronteira México-EUA, perto de San Diego, Califórnia, EUA 08/05/2023 REUTERS/Mike Blake

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Por Mike Blake e Ted Hesson

SAN DIEGO/WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos suspenderão as restrições de fronteira da Covid-19 conhecidas como Título 42 na noite desta quinta-feira, uma grande mudança que tem atraído dezenas de milhares de imigrantes para a fronteira EUA-México, sobrecarregando comunidades locais e intensificando divisões políticas.

O número de pessoas pegas atravessando ilegalmente a fronteira aumentou nas últimas semanas, com apreensões diárias ultrapassando 10.000 na segunda e terça-feira. As cidades fronteiriças dos EUA têm tido dificuldade para abrigar os recém-chegados e fornecer transporte para outros destinos.

Na manhã de quarta-feira, a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) tinha mais de 28.000 imigrantes sob custódia, muito além de sua capacidade declarada e no que parece ser um recorde, disse uma autoridade dos EUA, pedindo anonimato para discutir as operações internas.

A CBP não respondeu a um pedido de comentário.

Com um pano de fundo cenas caóticas, o governo do presidente Joe Biden está enviando pessoal e recursos para a fronteira enquanto implementa um novo regulamento que negará asilo à maioria dos imigrantes que cruzarem ilegalmente. A nova medida entrará em vigor quando a Título 42 terminar, juntamente com a emergência de saúde pública da Covid.

O secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, disse que a nova regra significará consequências mais duras para os imigrantes que atravessam ilegalmente, que podem ser deportados e impedidos de entrar nos Estados Unidos por cinco anos se não se qualificarem para asilo.

Os republicanos culpam Biden, um democrata que concorre à reeleição em 2024, por descartar as políticas restritivas do ex-presidente Donald Trump, republicano que busca reconquistar a Casa Branca.

Nos últimos dias, autoridades do governo Biden aumentaram seus ataques aos republicanos, dizendo que eles falharam em estabelecer leis de imigração ou fornecer fundos adequados para a fronteira.

(Reportagem de Mike Blake em San Diego, Ted Hesson em Washington e Lizbeth Diaz na Cidade do México; Reportagem adicional de Jose Luis Gonzalez em El Paso, Texas, Kristina Cooke em San Francisco, e Doina Chiacu em Washington)

Escrito por Reuters

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