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BCE aumenta compra de títulos e ajuda a bancos para enfrentar nova recessão na zona do euro

Placeholder - loading - A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em entrevista coletiva sobre o resultado da reunião do Conselho do BCE, em Frankfurt, Alemanha, 12 de março de 2020. REUTERS/Kai Pfaffen
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em entrevista coletiva sobre o resultado da reunião do Conselho do BCE, em Frankfurt, Alemanha, 12 de março de 2020. REUTERS/Kai Pfaffen

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FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu (BCE) lançou ainda mais medidas de estímulo nesta quinta-feira para tirar o bloco monetário de uma recessão de duplo mergulho e fornecer suporte para a economia, à medida que seus 350 milhões de habitantes aguardam a distribuição de vacinas contra o coronavírus.

Com muitas empresas fechadas, o desemprego aumentando e a dívida atingindo níveis recordes, o dinheiro do banco central forneceu a governos e empresas uma tábua salvação neste ano, mas, provavelmente, muito de 2021 passará antes de haver um alívio significativo.

Cumprindo sua promessa de continuar apoiando a economia durante a pandemia, o BCE ampliou seu esquema de compra de títulos e concordou em fornecer aos bancos liquidez ainda mais barata, desde que continuem repassando o dinheiro para as empresas.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que os consumidores continuam nervosos e os investimentos empresariais, vulneráveis, a novas quedas na confiança, tornando qualquer recuperação irregular, e, na melhor das hipóteses, desigual.

'Os dados recebidos e as projeções de nossa equipe sugerem um impacto de curto prazo mais pronunciado da pandemia sobre a economia e uma fraqueza mais prolongada da inflação do que o previsto anteriormente', disse ela em entrevista coletiva.

O banco divulgou novas projeções, estimando crescimento da área do euro no próximo ano em 3,9%, em comparação com uma previsão anterior de alta de 5,5%, mas acelerando para 4,2% em 2022, de estimativa anterior de 3,2%.

Depois de ficar em 1,0% no próximo ano, a inflação agora mal chegará a 1,1% em 2022, abaixo de uma previsão anterior, de 1,3%.

Lagarde expressou a esperança de que, até o final de 2021, a vacinação em massa contra o coronavírus crie imunidade suficiente para que o enorme setor de serviços da região volte a algum nível de normalidade, mas acrescentou uma alerta.

'A incerteza continua alta', disse ela. 'Continuamos prontos para ajustar todos os nossos instrumentos conforme apropriado.'

O BCE aumentou o tamanho geral de seu Programa de Compra de Emergência Pandêmica em 500 bilhões de euros, para 1,85 trilhão de euros, em linha com as expectativas do mercado. A instituição também prorrogou o esquema por nove meses, até março de 2022, com o objetivo de manter os custos dos empréstimos do governo e das empresas em mínimas recordes.

Os vencimentos dos reinvestimentos de caixa do esquema de compra de títulos foram prorrogados por um ano, até o final de 2023.

O BCE também ampliou em um ano o período durante o qual os bancos obterão uma taxa de juros de 1% do banco central para tomar empréstimos em seus leilões de longo prazo, até junho de 2022.

Com o objetivo de dar aos bancos ampla liquidez, o BCE também realizará três ofertas adicionais para empréstimos de três anos, com a última prevista para dezembro de 2021, acrescentou.

O banco ainda deixou inalteradas as taxas de juros em mínimas recordes, embora tenha mantido a antiga promessa de reduzi-las mais se necessário.

A taxa de depósito do BCE está em -0,5%, enquanto a principal taxa de refinanciamento permanece em zero.

(Reportagem de Balazs Koranyi)

Escrito por Reuters

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