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Biden e Trump podem garantir indicações de seus partidos e oficializar revanche nesta 3ª

Placeholder - loading - Presidente dos EUA, Joe Biden, durante evento de campanha em Atlanta 09/03/2024 REUTERS/Evelyn Hockstein
Presidente dos EUA, Joe Biden, durante evento de campanha em Atlanta 09/03/2024 REUTERS/Evelyn Hockstein

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Por Joseph Ax

(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump podem conquistar delegados suficientes nesta terça-feira para garantir as indicações de seus respectivos partidos às eleições de novembro, estabelecendo formalmente a primeira revanche na disputa pela Casa Branca em quase 70 anos.

Quatro Estados estão realizando primárias nesta terça-feira, incluindo a Geórgia, onde Trump enfrenta acusações criminais por seus esforços para anular os resultados da eleição em 2020.

O resultado dos pleitos republicanos já é conhecido, depois que a última rival de Trump para a indicação do partido, Nikki Haley, encerrou sua campanha presidencial após o desempenho dominante do ex-presidente na Superterça, na semana passada, quando ele venceu 14 das 15 disputas.

Biden, por sua vez, tem enfrentado apenas uma oposição simbólica nas primárias democratas, embora ativistas progressistas frustrados com seu apoio à guerra de Israel em Gaza tenham convencido uma minoria considerável de eleitores a votar na opção 'descompromissado' em protesto.

Os dois candidatos já voltaram sua atenção para as eleições gerais de 5 de novembro, realizando comícios na Geórgia no sábado.

Na cidade de Roma, Trump, de 77 anos, repetiu novamente sua falsa alegação de que a eleição de 2020 foi fraudulenta e acusou a procuradora do condado de Fulton, Fani Willis, de processá-lo por motivos políticos. Ele também atacou Biden por não conseguir conter o fluxo de imigrantes na fronteira sul dos EUA, uma questão que ele pretende manter no centro da campanha, como fez em 2020.

Biden, de 81 anos, que estava em Atlanta, falou sobre os mesmos temas que expressou durante seu enérgico discurso sobre o Estado da União ao Congresso na quinta-feira, alertando que Trump representa um perigo para a democracia dos EUA e criticando a retórica acalorada do ex-presidente sobre os imigrantes.

A campanha de Biden lançou uma fase mais agressiva na sexta-feira, anunciando que o presidente fará uma turnê por vários Estados competitivos em meio a uma compra de anúncios de 30 milhões de dólares. A campanha disse que arrecadou 10 milhões de dólares nas 24 horas após o discurso de Biden sobre o Estado da União, aumentando a vantagem financeira dos democratas sobre os republicanos.

Na segunda-feira, Trump precisava de 139 delegados adicionais para alcançar os 1.215 necessários para garantir a indicação presidencial republicana, de acordo com a Edison Research. Há 161 delegados em jogo nesta terça-feira nos Estados da Geórgia, Havaí, Mississippi e Washington.

Biden estava a 113 delegados dos 1.968 necessários para conquistar a indicação democrata na segunda-feira, de acordo com a Edison. As disputas desta terça-feira na Geórgia, Mississippi, Washington, Ilhas Marianas do Norte e para os democratas que vivem no exterior alocarão 254 delegados.

Os eleitores têm expressado pouco entusiasmo por uma repetição da amarga eleição de 2020, com as pesquisas Reuters/Ipsos mostrando que tanto Biden quanto Trump são impopulares entre a maioria dos eleitores.

Escrito por Reuters

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