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Biden enfrenta voto de protesto sobre Gaza em Michigan; pesquisas mostram Trump à frente de Haley

Placeholder - loading - Presidente dos EUA, Joe Biden, em Washington 09/02/2024 REUTERS/Evelyn Hockstein
Presidente dos EUA, Joe Biden, em Washington 09/02/2024 REUTERS/Evelyn Hockstein

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Por Nandita Bose e Tim Reid

DETROIT (Reuters) - O apoio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à guerra de Israel contra o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza será posto à prova nesta terça-feira em Michigan, lar de um grande eleitorado árabe-americano, onde os eleitores democratas têm sido convencidos a marcar suas cédulas com a opção 'não comprometido'.

Biden e o ex-presidente republicano Donald Trump desejam ter um bom desempenho nas disputas pela indicação de seus partidos. Michigan é um Estado que deve desempenhar um papel decisivo na eleição geral em 5 de novembro.

Muitos na grande comunidade árabe-americana estão indignados, junto de alguns democratas progressistas, com o que eles afirmam ser o apoio inabalável de Biden à ofensiva de Israel em Gaza, na qual dezenas de milhares de palestinos foram mortos.

Na segunda-feira, Biden disse que Israel havia concordado em interromper as atividades militares em Gaza durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, que deve começar na noite de 10 de março, enquanto o Hamas estudava um possível acordo de trégua que inclui uma troca de prisioneiros e reféns.

O efeito sobre a votação em Michigan ainda não foi visto.

No período que antecedeu a primária, Rashida Tlaib, uma parlamentar democrata de Michigan e palestina-americana, pediu aos eleitores que não votassem em Biden nesta terça-feira e, em vez disso, marcassem 'não comprometido' em suas cédulas.

A campanha de não comprometidos, apoiada por líderes árabes-americanos, tem ganhado apoio, inclusive em Dearborn, uma cidade onde quase 55% de seus 110.000 habitantes são de ascendência do Oriente Médio ou do norte da África, a maioria deles árabes, segundo o U.S. Census Bureau.

No domingo, a governadora de Michigan, a democrata Gretchen Whitmer, rebateu a campanha. Ela alertou que, se os democratas não apoiassem Biden, poderiam entregar o Estado e o país a Trump em novembro.

'É importante não perder de vista o fato de que qualquer voto que não seja dado a Joe Biden apoia um segundo mandato de Trump', disse Whitmer à CNN.

Ela lembrou da proibição de viagens imposta por Trump para pessoas de países muçulmanos quando ele era presidente. 'Um segundo mandato de Trump seria devastador', disse Whitmer.

Uma autoridade da campanha de Biden disse: 'Estamos levando isso a sério. O próprio presidente tem dito repetidamente que ouve esses manifestantes e que acha que a causa deles é importante'.

Biden venceu Trump em Michigan por 2,8 pontos percentuais na eleição de 2020. Trump venceu a democrata Hillary Clinton no Estado por menos de um ponto percentual quando conquistou a Presidência em 2016. Esses resultados explicam por que ambos os candidatos querem obter apoio agora.

Do lado republicano, Michigan alocará seus delegados para a convenção partidária de julho com base na primária desta terça-feira, abertas a todos os eleitores, e no caucus -- assembleia de eleitores -- de 2 de março, no qual os membros ativos do partido escolhem o candidato.

As pesquisas de opinião mostram que Trump tem uma vantagem média de quase 57 pontos percentuais sobre a rival Nikki Haley, segundo o site FiveThirtyEight.

Trump derrotou Haley em todas as disputas de indicação até agora, mas Haley tem tido um bom desempenho entre eleitores moderados, expondo uma vulnerabilidade em potencial para Trump na eleição geral.

Escrito por Reuters

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